Daniel Alves relata bebedeira e chora em depoimento
Daniel Alves ainda negou ter estuprado jovem na Espanha. “Não sou um homem violento. Não a forcei a praticar sexo oral forçadamente”, disse
atualizado
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Acusado de crime de estupro por uma jovem espanhola, Daniel Alves prestou depoimento sobre o suposto crime na tarde desta quarta-feira (7/2). Este é o terceiro dia de audiência do caso, julgado pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
O jogador brasileiro chorou durante o depoimento e relatou bebedeira no dia do suposto estupro em uma boate. “Pedimos cinco (garrafas) de vinho, um uísque e um saquê. (Tomei) mais ou menos uma e meia ou duas garrafas de vinho, e um copo de uísque”, declarou o atleta, no início da oitiva.
Conforme relatou a imprensa espanhola, Alves alterou o seu depoimento pela quinta vez e, agora, alega abuso de bebidas alcoólicas no dia em que o crime teria acontecido.
Na Espanha, o consumo exagerado de álcool é um atenuante que pode reduzir a pena do crime pela metade.
Em seguida, o jogador negou, novamente, que tenha forçado a denunciante a praticar relações sexuais. “Ela estava na minha frente e começamos a relação. Lembro que ela sentou em mim. Não sou um homem violento. Não a forcei a praticar sexo oral forçadamente”, relatou Daniel Alves.
O réu foi ouvido após o depoimento da vítima e de todas as testemunhas citadas no processo. Nesta quarta-feira (7/2), médicos e psicólogos forenses também foram ouvidos no tribunal.
Primeiro dia de julgamento
O julgamento do brasileiro começou na segunda-feira (5/2), dia em que a vítima prestou depoimento e reafirmou ter sido estuprada por Daniel Alves. Ela falou durante 1h15 e contou detalhes da noite e do momento em que afirmou ter sido abusada sexualmente.
Além da jovem espanhola, outras cinco testemunhas falaram ao tribunal na primeira sessão de julgamento; dentre elas, a amiga e a prima da suposta vítima, que acompanhavam a mulher no dia do ocorrido.
Segunda sessão
O segundo dia de julgamento contou com o depoimento de 22 testemunhas, incluindo funcionários da boate, amigos de Daniel Alves e a esposa do jogador, Joana Sanz.
Em depoimento alinhado com a defesa do atleta, Joana Sanz afirmou que, após a noitada, o marido chegou à residência da família completamente embriagado.
A terceira e última sessão de julgamento ainda está em andamento e seguiu para as considerações finais da promotoria após o fim da declaração do jogador.