Coronavírus não impede surfista Tatiana Weston-Webb de treinar
Por conta do isolamento, seus treinadores não podem viajar e a surfista segue sem acompanhamento
atualizado
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“Aqui no Havaí estamos liberados para surfar, então estamos treinando e curtindo. Quando não estou na praia eu realmente fico em casa, não vamos ao mercado todos os dias, e estou aproveitando muito para cuidar muito do meu jardim. Então se não for para surfar, fico em casa”, diz a atleta, que estreia nesta segunda-feira (13/04) mais uma temporada de seu programa no canal OFF.
Apesar de seguir treinando, Tatiana também foi prejudicada pela pandemia. Por conta do isolamento, seus treinadores não podem viajar e a surfista segue sem acompanhamento. Ela conta que o ritmo de trabalho vai melhorar quando a quarentena passar e já pensa nos Jogos Olímpicos.
A Olimpíada será disputada entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021, no mesmo período que seria realizada neste ano (24 de julho a 9 de agosto). “Eu realmente estou me sentindo muito bem por causa do adiamento, é muito difícil treinar em casa, sendo que normalmente estaria viajando, competindo e treinando forte. Agora todo mundo está em quarentena em casa, então não dá para fazer esse tipo de treinamento. Acaba sendo um trabalho bem diferente”, explica.
As gravações do programa “Tatiana Weston-Webb” foram feitas no Taiti antes da pandemia tomar proporções gigantescas, mas a surfista vive a expectativa de ajudar os fãs durante esse período de isolamento. “O meu objetivo sempre foi inspirar outras pessoas, não apenas ligadas ao surfe, mas no mundo inteiro. Quero que as pessoas sejam mais positivas e pretendo emitir boas energias para todos”, afirma.
Sem dar spoilers, Tatiana diz que conseguiu “pegar grandes ondas” durante as novas gravações. “Valeu muito a pena e nos divertimos bastante”, conta. O programa apresenta 13 episódios exibindo o dia-a-dia de treinos da atleta e viagens ao redor do mundo ao lado do noivo e também surfista Jessé Mendes.
O primeiro episódio resume a temporada de Tatiana e exibe a sua dedicação ao surfe. Ela também comenta sobre a conexão com o Brasil e a escolha de defender a bandeira verde-amarela. A surfista chegou a competir no Circuito Mundial representando o Havaí, mas optou por defender seu país de nascimento.
A brasileira foi a primeira representante do País na modalidade a se garantir em Tóquio. Ela assegurou uma das vagas com a vitória nas oitavas de final da etapa de Peniche do Circuito Mundial de surfe, em setembro do ano passado. Do lado feminino também estará Silvana Lima.