“Constrangimento muito grande”, diz Bigode sobre caso de criptomoedas
Atacante vai defender o Peixe em 2024 e foi questionado sobre a polêmica com os ex-colegas de Palmeiras, Gustavo Scarpa e Mayke
atualizado
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O atacante Willian Bigode foi apresentado nesta sexta-feira (12/1) como reforço do Santos para a temporada 2024. O jogador chega para a disputa do Campeonato Paulista e da Série B do Brasileirão. Durante sua entrevista coletiva, Bigode foi questionado sobre a polêmica em que se envolveu no ano passado, quando foi acusado pelos ex-companheiros de Palmeiras, Mayke e Gustavo Scarpa, de aplicar um golpe financeiro com criptomoedas.
Juntos, os prejuízos dos dois jogadores atinge R$ 10,4 milhões. Ao ser questionado sobre o ocorrido, Bigode revelou seu constrangimento com todo o imbróglio e a repercussão que o caso teve.
“Vou ser direto e objetivo. É um assunto que eu trato externamente, uma situação que nunca passei nem próximo, uma situação de muita tristeza, constrangimento muito grande. O mais importante é focar naquilo que minha família depende, que é o que faço com muito amor”, respondeu o jogador.
Willian Bigode ainda falou sobre o momento que está vivendo na carreira e sobre suas expectativas em atuar pelo Santos.
“Acredito que Deus está preparando o momento certo para vir para cá, conhecer meus novos companheiros no Santos. Estou feliz e convicto de que as coisas acontecerão aqui dentro. A cabeça está ótima aqui, estou com a cabeça boa. É uma situação que não é normal, mas é uma situação que não vou falar mais. Sei do meu caráter, da minha identidade, quem eu sou, e quero manter focado no meu trabalho”, completou.
O atacante chega ao Santos aos 37 anos de idade por empréstimo com contrato até o final deste ano.
Polêmica
O caso de Willian veio à tona em março do ano passado. O Mayke e Scarpa alegam que não conseguiam resgatar os valores investidos na empresa de criptomedas indicadas por Bigode, a Xland, que prometia retornos de 3,5% a 5% mensais. A Justiça chegou a bloquear R$ 1,7 milhão de Bigode durante o processo. Gustavo Scarpa chegou a pedir o bloqueio de 30% do salário do ex-colega, o que não foi aceito.