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Conheça os atletas do DF que estarão nos Jogos Pan-Americanos de Lima

Temos feras nos saltos ornamentais, vôlei de praia, tiro com arco, ciclismo, marcha atlética. A competição começa nesta sexta-feira

atualizado

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Carlos Garcia Granthon/Fotoholica Press/LightRocket via Getty Images
The official Gold medal  for the Pan American and Parapan
1 de 1 The official Gold medal for the Pan American and Parapan - Foto: Carlos Garcia Granthon/Fotoholica Press/LightRocket via Getty Images

De 26 a 11 de agosto, 11 atletas do Distrito Federal participam dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Muitos deles começaram a carreira nos Centros Olímpicos e Paralímpicos, como os atletas dos saltos ornamentais Luís Felipe Moura e Kawan Figueiredo. Outros foram beneficiados pelo do Compete Brasília e Bolsa Atleta, como Caio Sena, Aboubacar Neto, Elianey Pereira e Ângela Lavalle. Todos, de uma forma ou outra, ajudam na divulgação da Capital Federal pelo Brasil e pelo mundo.

Confira:

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Andressa Mendes - A dança, um de seus hobbies favoritos ao lado do surfe, foi deixado de lado quando começou a participar de uma escolinha de saltos ornamentais. Desde então, começou a se dedicar à modalidade. Em 2014, trocou a cidade natal, o Rio de Janeiro, por Brasília. Foi para treinar no Centro de Excelência da UnB, referência da modalidade no país. No ano passado, Andressa foi convidada para fazer parte do time da capital federal de saltos ornamentais. E por isso, ela divide sua vida entre o Distrito Federal, base de preparação, e o Rio de Janeiro, onde residem a família e o namorado. Coleciona importantes conquistas, como o Sul-Americano Juvenil 2015 e o Sul-Americano Adulto 2018, na plataforma sincronizada. Ambos os anos, ela subiu ao lugar mais alto do pódio. Nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, conseguiu a quinta posição. Neste ano, já levou a medalha de prata no Brasileiro. “Minha expectativa no Pan é melhorar minha pontuação em relação ao de 2011. e chegar em uma final na prova de plataforma sincronizada”, estima.  No Pan-Americano ela compete na plataforma individual e sincronizada
Ângela Lavalle - Pode chover ou fazer Sol. Não existe tempo ruim para Ângela Lavalle (na foto, à esquerda). A atleta treina diariamente no Parque da Cidade. E os esforços valem a pena. Ângela representa o DF nos principais circuitos de vôlei de praia do mundo. Conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Brasil e foi medalha de bronze no Mundial Militar de 2014, na Alemanha. A atleta começou a carreira no vôlei de quadra em 2002. No ano seguinte, recebeu convite e trocou a quadra pela praia. Em 2011, com a parceira Val Leão, conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares no Rio. Em 2019, com a nova parceira, a cearense Carol Horta, Ângela conseguiu a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Lima no torneio na China após a conquista da medalha de prata. Neste torneio Ângela Lavalle viajou pelo programa Compete Brasília. Ângela e Carol Horta vão jogar em 24 de julho. Vamos chegar ao Pan na nossa melhor performance, para conquistar o título da competição”, disse a atleta brasiliense
Bernardo Oliveira - Treinando diariamente no Clube do Exército no DF, Bernardo Oliveira começou a praticar o tiro com arco em 2005.  “Nesses 14 anos eu já saí de Brasília para treinar em vários lugares do mundo. Mas voltei a treinar fixo em Brasília antes dos Jogos Olímpicos de 2014 e estou aqui até hoje”, comenta o atleta. Entre as principais conquistas do arqueiro está um bicampeonato brasileiro, uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 (por equipes), o 17º  lugar nas Olimpíadas Rio 2016 e outros. É o atual Campeão Brasileiro Militar 2019. “O meu grande objetivo é melhorar o resultado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, quando conquistei uma medalha de bronze. Acredito que posso brigar ouro desta vez”, destacou o atleta

Caio Bonfim que, em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, terminou na quarta posição da marcha atlética, com o tempo de 1h19m42
Derlayne Flavia Dias Roque - Iniciou no ciclismo por lazer e diversão. As primeiras pedaladas foram aos sete anos de idade. Começou a competir profissionalmente o ano passado (2018), quando foi Campeã Brasileira. Costuma treinar no Bowl, em Águas Claras, e no Park do Riacho Fundo I. Em 2018, foi realizada a primeira edição do Campeonato Brasileiro de BMX Freestyle Park. O evento reuniu os melhores pilotos do país na atualidade. A categoria Elite feminino abriu a disputa por medalha e, mesmo contando com uma baixa média de idade entre as competidoras, a disputa foi acirrada do início ao fim. O título ficou com a brasiliense Derlayne Roque, que somou 75,67 pontos e garantiu a medalha de ouro – e ainda se tornou a primeira campeã brasileira do BMX Park nacional. Com este resultado, Derlayne conseguiu a vaga para os Jogos Pan-Americanos de Lima.  A estreia de Derlayne será no dia 8 de agosto
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Aboubacar Drame Neto - O descendente de imigrantes africanos Aboubacar Neto começou a se interessar pelo vôlei inspirados nas irmãs mais velhas, que também praticavam a modalidade. Com 8 anos de idade, o jovem foi ter as primeiras aulas de vôlei no projeto social da Associação Esporte ao Alcance de Todos (Asseat), em São Sebastião-DF. Quando completou 19 anos, entrou para o time da Upis-DF, onde participou de diversas competições universitárias e também a segunda divisão da liga principal de vôlei. Foi pela Upis-DF que Aboubacar, conhecido como Abuba, apareceu para o cenário do esporte nacional: teve a oportunidade de jogar a Superliga de Vôlei, por exemplo. No início da carreira, Abuba viajou por meio do programa Compete Brasília. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, as partidas de Vôlei Masculino serão realizadas entre os dias 31 de junho e 4 de agosto. “É muito bom representar o DF na Seleção Brasileira.Torçam por nós”, disse o atleta

Arquivo pessoal
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Andressa Mendes - A dança, um de seus hobbies favoritos ao lado do surfe, foi deixado de lado quando começou a participar de uma escolinha de saltos ornamentais. Desde então, começou a se dedicar à modalidade. Em 2014, trocou a cidade natal, o Rio de Janeiro, por Brasília. Foi para treinar no Centro de Excelência da UnB, referência da modalidade no país. No ano passado, Andressa foi convidada para fazer parte do time da capital federal de saltos ornamentais. E por isso, ela divide sua vida entre o Distrito Federal, base de preparação, e o Rio de Janeiro, onde residem a família e o namorado. Coleciona importantes conquistas, como o Sul-Americano Juvenil 2015 e o Sul-Americano Adulto 2018, na plataforma sincronizada. Ambos os anos, ela subiu ao lugar mais alto do pódio. Nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, conseguiu a quinta posição. Neste ano, já levou a medalha de prata no Brasileiro. “Minha expectativa no Pan é melhorar minha pontuação em relação ao de 2011. e chegar em uma final na prova de plataforma sincronizada”, estima. No Pan-Americano ela compete na plataforma individual e sincronizada

Arquivo pessoal
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Ângela Lavalle - Pode chover ou fazer Sol. Não existe tempo ruim para Ângela Lavalle (na foto, à esquerda). A atleta treina diariamente no Parque da Cidade. E os esforços valem a pena. Ângela representa o DF nos principais circuitos de vôlei de praia do mundo. Conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Brasil e foi medalha de bronze no Mundial Militar de 2014, na Alemanha. A atleta começou a carreira no vôlei de quadra em 2002. No ano seguinte, recebeu convite e trocou a quadra pela praia. Em 2011, com a parceira Val Leão, conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares no Rio. Em 2019, com a nova parceira, a cearense Carol Horta, Ângela conseguiu a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Lima no torneio na China após a conquista da medalha de prata. Neste torneio Ângela Lavalle viajou pelo programa Compete Brasília. Ângela e Carol Horta vão jogar em 24 de julho. Vamos chegar ao Pan na nossa melhor performance, para conquistar o título da competição”, disse a atleta brasiliense

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Bernardo Oliveira - Treinando diariamente no Clube do Exército no DF, Bernardo Oliveira começou a praticar o tiro com arco em 2005. “Nesses 14 anos eu já saí de Brasília para treinar em vários lugares do mundo. Mas voltei a treinar fixo em Brasília antes dos Jogos Olímpicos de 2014 e estou aqui até hoje”, comenta o atleta. Entre as principais conquistas do arqueiro está um bicampeonato brasileiro, uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 (por equipes), o 17º lugar nas Olimpíadas Rio 2016 e outros. É o atual Campeão Brasileiro Militar 2019. “O meu grande objetivo é melhorar o resultado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, quando conquistei uma medalha de bronze. Acredito que posso brigar ouro desta vez”, destacou o atleta

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Caio Bonfim que, em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, terminou na quarta posição da marcha atlética, com o tempo de 1h19m42

Julian Finney - British Athletics/British Athletics via Getty Images
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Derlayne Flavia Dias Roque - Iniciou no ciclismo por lazer e diversão. As primeiras pedaladas foram aos sete anos de idade. Começou a competir profissionalmente o ano passado (2018), quando foi Campeã Brasileira. Costuma treinar no Bowl, em Águas Claras, e no Park do Riacho Fundo I. Em 2018, foi realizada a primeira edição do Campeonato Brasileiro de BMX Freestyle Park. O evento reuniu os melhores pilotos do país na atualidade. A categoria Elite feminino abriu a disputa por medalha e, mesmo contando com uma baixa média de idade entre as competidoras, a disputa foi acirrada do início ao fim. O título ficou com a brasiliense Derlayne Roque, que somou 75,67 pontos e garantiu a medalha de ouro – e ainda se tornou a primeira campeã brasileira do BMX Park nacional. Com este resultado, Derlayne conseguiu a vaga para os Jogos Pan-Americanos de Lima. A estreia de Derlayne será no dia 8 de agosto

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Elianey Pereira - Natural do Tocantins, Elianey Pereira começou no atletismo com pouca idade. Aos 8 anos de idade, a garota via o pai Adair Pereira correr pelas ruas de Sobradinho. A figura paterna inspirou a menina a praticar o esporte. Como maratonista e especialista em corridas de ruas, ela participou de algumas edições da Corrida de Reis, da São Silvestre e outros eventos esportivos importantes do circuito nacional. Por problemas no joelho, aos 18 anos, Elianey trocou a corrida de rua pela marcha atlética. E foi nesta modalidade que a atleta se destacou. Entre os principais títulos estão os mais recentes: em março, na Copa Brasil de Marcha Atlética, Elianay foi campeã brasileira na prova dos 20km. Nos Jogos Pan-Americanos, a atleta vai participar, no dia 11 de agosto, da prova dos 50km da marcha atlética

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Gabriel Felix e Silva - Começou na patinação ainda pequeno com apenas nove anos de idade. No Distrito Federal, o patinador treina com a equipe Jaguar, no estacionamento do Corpo de Bombeiros. Entre os melhores resultados, estão o 18° na categoria juvenil no Mundial de 2017, que aconteceu em Nanjing, na China – lugar que foi com recursos do Compete Brasília. Foi também 1° colocado no campeonato Open Internacional Indoor Orlando Classic de 2017 e 2018, que aconteceu nos Estados Unidos; 5° colocado na Maratona Internacional de Beidaihe 2017 que aconteceu na China; 9° colocado no classificatório para os Jogos Pan-Americanos de Monterrey, no México, em 2018. O atleta prefere provas curtas: no Pan, vai correr as de 300m, 500m e 10km, nos dias 8 e 9 de agosto. “O Compete Brasília foi um programa essencial para meu desenvolvimento como atleta nos últimos anos, porque quanto mais a gente treina no exterior, melhor a gente fica. Através do Compete Brasília eu já foi para a China, Holanda e Estados Unidos – e tudo isso foi fundamental para a minha vaga no Pan-Americano”, comentou o atleta

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Kawan Figueredo Pereira - O atleta, que iniciou a rotina de treinamento no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, passou por várias atividades antes de conhecer os saltos ornamentais. Na capoeira, aprendeu a fazer mortais – e isso foi essencial para usar nos saltos de trampolins e plataformas. Hoje, a rotina de Kawan se divide entre treinos, colégio e competições. “Foi nesta modalidade que as portas se abriram e eu me tornei um atleta profissional. Continuo morando no Gama e sempre que sobra um tempinho eu volto lá para ver minhas origens”, comentou. No currículo já sustenta duas participações em Pan-Americanos, uma no Sul-Americano e uma no Mundial. Foi campeão brasileiro de um metro e de três metros (2014) e duas vezes campeão Sul-Americano de um metro e uma vez na plataforma de três metros (2017 e 2019). “No Pan estou buscando medalha e, quem sabe, uma vaga para as Olimpíadas”, finalizou. Kawan vai competir no Pan-Americano na plataforma sincronizada e trampolim de um metro. As provas de saltos ornamentais começam dia 1º de agosto

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Luís Felipe Moura - No Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, o adolescente se aventurou em outras modalidades como o futebol e o basquete, mas foi como saltador que ele fez sucesso. O atleta lembra que, quando abriu vagas para os saltos ornamentais, nem sabia como funcionava a modalidade. “Mas minha mãe conhecia e quis me colocar para fazer teste. Eu fiz e passei”, relembrou. Do Gama, ele passou a treinar no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais, da Universidade de Brasília (UnB), onde já está há seis anos. Já representou o país em diversas competições internacionais, como o Mundial Juvenil e Adulto. Suas principais marcas foram o ouro no Sul-Americano Juvenil deste ano, em equipe e no sincronizado misto, e a prata no Sul-Americano Adulto de 2018, na plataforma sincronizada, além de ser quatro vezes campeão brasileiro juvenil. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, Luís vai competir em trampolim de um metro e de três metros e trampolim sincronizado de 3 metros

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Manuella Duarte Lyrio - A brasiliense, nadadora olímpica brasileira, já alcançou o recorde sul-americano na prova dos 200 metros livres, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, com o tempo de 1m57s28. Treinando atualmente no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, ela conseguiu no revezamento 4×200 metros livres, ao lado de Jéssica Carvalho, Gabrielle Roncatto e Larissa Oliveira, o recorde sul-americano, com o tempo de 7m55s68. Já conseguiu também, em 2015, no Mundial de Desportos Aquáticos, o recorde brasileiro nos 400 metros livres com 4m10s57

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