Com apenas 19 anos, Stephanie Balduccini vai para segunda Olimpíada

Com apenas 19 anos, Stephanie Balduccini fará sua segunda participação nos Jogos Olímpicos, e ainda busca fazer história na natação brasileira, e se tornar uma das mais jovens medalhistas do país nas Olimpíadas Paris 2024. Ela irá participar de três provas: 4x 100m e 4x 200m livre e 4x 100m medley misto.

Começou na natação no Clube Paineiras do Morumby, com uma certa dificuldade, já que o inglês foi a sua primeira língua, graças à mãe, que é descendente de britânicos. Aos poucos, se adaptou e passou a falar claramente também o português.

Em 2019, aos 15 anos, teve sua primeira experiência fora, ao vencer a prova dos 50 metros livres, no Chile, no Campeonato Sul-Americano Juvenil. No ano seguinte venceu novamente a prova, dessa vez no Troféu Brasil de Natação.

Em 2021 teve o grande ano da sua carreira até aqui. Em abril, venceu a seletiva olímpica dos 100 metros livres, e ficou a frente de vários nomes mais experientes da natação brasileira, como Etiene Medeiros. Seu tempo foi de 55s03, tão bom que na época a deixaria com a medalha de prata no mínimo, em todas as competições juvenis.

Com o tempo, se classificou para participar do revezamento 4x 100m livre, e junto com Larissa Oliveira, Ana Carolina Oliveira e Etiene Medeiros, fizeram o tempo de 3min38s59, e garantiram a vaga para as Olimpíadas de Tóquio.

Estreia

Com apenas 16 anos, em sua primeira participação olímpica, sua equipe ficou apenas na sexta colocação na bateria, e ficou de fora da final. No entanto, ela se tornou a mulher mais jovem a competir na natação pelo Brasil.

Em 2022 venceu os 200 m livres feminino no Troféu Brasil, e quase bateu o recorde Sul-Americano. No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, ficou na sexta colocação com a equipe 4x 100m, algo que o país não conseguia desde 2009. No mesmo ano teve excelente participação nos Jogos Sul-Americanos de Assunção, onde conseguiu oito medalhas, sete delas de ouro.

Em 2023 participou dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, no ano passado. Conquistou cinco medalhas, um ouro, duas pratas e dois bronzes. Sua última grande competição foi o mundial de Doha, nesse ano, onde mostrou estar preparada para as Olimpíadas, e fez a sua melhor marca pessoal, e ficou em sexto nos 100 m livres.