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Ao Metrópoles, Cesar Cielo relembra momentos marcantes da carreira

Primeiro e único nadador brasileiro com medalha olímpica de ouro participou do evento Nadando de Braçada, promovido pelo Dr. Montenegro

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César Cielo
1 de 1 César Cielo - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

Ídolo nacional e único nadador brasileiro a ser campeão olímpico, Cesar Cielo deu uma entrevista exclusiva ao Metrópoles durante visita à Brasília para participar do evento Nadando de Braçada, promovido pelo ortopedista Marcus Montenegro, especialista em traumatologia esportiva. O atleta falou sobre momentos da carreira – bons e ruins – e a respeito da aposentadoria.

Aos 35 anos, Cesar Cielo traz consigo um currículo invejável. Dono de uma medalha de ouro e dois bronzes olímpicos, o brasileiro também é 11 vezes campeão mundial. Soma, ainda, sete Pan-Americanos ganhos. Além disso tudo, é recordista mundial dos 50 m (20s91) e dos 100 m (46s91), no estilo livre.

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Cesar Cielo marcou presença em evento

Cielo esteve em Brasília nessa quinta-feira (30/6), para um evento realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães à convite do ortopedista Marcus Montenegro, especialista em traumatologia esportiva, o nadador deu uma palestra para o público presente no local.

César Cielo e Dr. Montenegro em Brasília
Cesar Cielo e Dr. Montenegro em Brasília

Montenegro já realizou eventos com diversas lendas do esporte brasileiro, e trouxe para Brasília grandes nomes como Zico, Guga, Hortência, Zé Roberto e Giba, do vôlei, e, agora, César Cielo, para que contassem as histórias e destacassem a importância do esporte em suas trajetórias vitoriosas. “Eu acho que é uma retribuição minha para a cidade. Para tudo que ela já me proporcionou”, disse o médico.

O ex-atleta olímpico conheceu Dr. Montenegro por meio da medicina esportiva. “Eu fiquei impressionado com o trabalho que ele faz com o instituto dele”.

Aposentadoria

Cesar Cielo não participou das Olímpiadas de 2021 e levantou sérios questionamentos sobre a sequência da carreira do atleta. Teria chegado ao fim a trajetória vitoriosa do nadador?

“Eu já me sinto de competição internacional fora do cenário competitivo. Hoje minha profissão não é mais ser atleta profissional. Acho que aposentar da natação eu nunca vou. Deixei de ser atleta de alto rendimento”, explicou.

Ao ser questionado se ainda existe a possibilidade de disputar alguma Olímpiadas, Cielo nega veemente.

“Seleção Brasileira acho que minha parte já foi. Não tenho nem intenção de treinar para esse nível mais não. A natação vai fazer parte da minha vida, mas alto rendimento não dá mais não”, contou.

Melhor e pior momento da carreira

Numa carreira tão recheada de títulos, é complicado até mesmo para Cesar Cielo escolher apenas um momento de grande destaque. O nadador preferiu falar sobre um período, entre 2009 e 2014, onde disse ser o momento mais produtivo.

“Foi onde eu realmente consegui encaixar as coisas na minha vida e os resultados realmente fluíram.  Eu consegui ser campeão mundial em 2009, 2010, 2011 e fui bronze em 2012 e ouro em 2013 e 2014”, opinou.

Atletas de alto rendimento infelizmente estão fadados a se lesionarem. E não foi diferente com o multicampeão, que descreve a cirurgia que passou em 2012, dois meses depois da Olimpíada de Londres, como o pior momento em toda a carreira.

“Eu não consigo nem te falar, quantas vezes eu perguntei se um dia eu ia conseguir voltar a fazer as coisas que fazia. Não conseguia subir num sofá”, lamentou.

Legado

Cesar Cielo não se considera como o maior nadador da história do Brasil. Segundo ele, depende da importância para certos contextos e cenário da natação. “Temos historicamente a Maria Lenk, que não é campeã olímpica mas tem uma importância para a natação que talvez seja maior que a minha, principalmente para a modalidade feminina”, enfatizou.

A maior satisfação para o ex-atleta olímpico é saber que chegou nos resultados que almejava.  “O mais importante que vejo são legados. Cada um tem um significado diferente no cenário da natação. A gente vai falar de Maria Lenk, Ricardo Prado, Gustavo Borges, Xuxa. Fico feliz de fazer parte desse grupo”, comentou.

“Na minha cabeça eu nunca vou passar o Gustavo e o Xuxa. Eles são meus ídolos. Até hoje chego para conversar com eles e pareço uma criancinha de novo”, brincou.

Atualmente, o nadador também é palestrante e cuida do Instituto Cesar Cielo. Onde incentiva a prática e o desenvolvimento da natação brasileira.  No projeto, financia todo treinamento e competição para as jovens promessas.

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