Chapecoense terá de indenizar família de vítima de acidente aéreo
Justiça determinou que Chapecoense deverá pagar R$ 600 mil para familiares de chefe da segurança morto no acidente aéreo de 2016
atualizado
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A Chapecoense foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a indenizar a família do chefe de segurança da equipe, que foi vítima do acidente aéreo envolvendo a delegação e jornalistas em novembro de 2016. Na decisão dessa quarta (10/4), a Segunda Turma do TST ordenou que o clube deverá pagar R$ 600 mil, além de uma pensão aos familiares da vítima.
O magistrado entendeu que a associação é responsável por custear a reparação dos danos materiais e morais por conta do acidente. Como a morte do chefe da segurança ocorreu durante um deslocamento a serviço da Chape e uma aeronave contratada pelo clube, o clube deve indenizar a família.
O chefe da segurança deixou uma mulher e cinco filhos, que buscaram a Justiça para serem indenizados. Eles argumentaram que o homem em questão era o responsável pelo sustento da família. Com sua morte, todo o núcleo familiar passou ficou desamparado no aspecto financeiro e emocional.
A queda do avião ocorreu em novembro de 2016. A equipe viajava para Medellín, onde disputaria a decisão da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional, da Colômbia. Essa seria a primeira decisão continental do time catarinense. O clube havia contratado uma aeronave da LaMia, e quando chegava na cidade, acabou se chocando com uma montanha ao perder altitude sem combustível. Ao todo, 71 pessoas morreram e apenas seis sobreviveram.