Centro de paraquedismo em SP tem atividades suspensas após 4 mortes
Na última sexta-feira (25/7), a Justiça de Boituva determinou a paralisação do lançamento de paraquedistas sobre áreas urbanas
atualizado
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Após registrar quatro mortes em 2022, o Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva, munícipio de São Paulo, anunciou na sexta-feira (22/7) que as atividades estarão suspensas por tempo indeterminado. A Justiça de Boituva determinou a paralisação do lançamento de paraquedistas sobre áreas urbanas após quatro mortes em 2022.
O caso mais recente ocorreu no dia 19 de julho, quando Andrius Jamaico Pantaleão, aluno de paraquedismo de 38 anos, morreu após cair sobre o telhado de uma casa.
Uelliton Mendes, presidente da Confederação Brasileira de Paraquedismo, espera que a medida seja temporária e explicou o motivo de terem suspenso todas as atividades, apesar da proibição judicial somente em áreas urbanas. “Tendo em vista a necessidade de complexa readequação da operação de paraquedismo com as aeronaves, pilotos, escolas e instrutores”, disse.
Foi estipulada uma multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento da medida. A Justiça também determinou a suspensão das atividades da escola de paraquedismo.
Na tarde desta segunda-feira (25/7), a Confederação Nacional de Paraquedismo e a prefeitura e a Associação dos Paraquedistas de Boituva decidiram entrar com pedido de reconsideração da medida judicial. E, em caso da Justiça manter a proibição, o ocorrido será levado ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).