CBF detalha abordagem a possíveis casos de racismo na Copa América
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, contou que protocolo prevê que times sejam retirados de campo até a identificação dos criminosos
atualizado
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A CBF está especialmente atenta a possíveis casos de racismo na Copa América, que será disputada a partir do dia 20 de junho nos Estados Unidos. Em entrevista ao Metrópoles, o presidente da Confederação, Ednaldo Rodriues, detalhou como serão abordadas as situações, caso ocorram durante o torneio de seleções.
Os atletas que venham a se sentir vítimas de ofensas racistas devem levar o caso para a arbitragem, para que entre em ação uma série de medidas. Há, inclusive, previsão de que os times sejam retirados de campo até a identificação dos criminosos.
“É o primeiro momento que nós vamos estar em uma competição. E para o jogo. Tem os pilares (da Fifa). Se um atleta se sentir discriminado por esse ato de racismo, ele chega para o árbitro e comunica. O árbitro paralisa a partida. A segurança vai procurar identificar o infrator no estádio. E enquanto não encontra o infrator, os dois clubes voltam aos vestiários e o jogo pode continuar ou não”, explicou Ednaldo.
Assista ao trecho da entrevista.
O protocolo foi anunciado no Conselho Anual da Fifa, realizado na Tailândia no início do mês. Ednaldo Rodrigues contou que o assunto está sendo visto com muita atenção desde os últimos amistosos realizados pela Seleção Brasileira na Europa. O jogo contra a Espanha, em março, teve motivação contra o racismo.
Em breve, assista à entrevista completa com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.