Caso Valdivia: MP do Chile abre investigação por violação de sigilo
Acusado de abuso sexual duas vezes nos últimos dias, Valdivia, ex-Palmeiras, está em prisão preventiva no Chile
atualizado
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O Ministério Público do Chile abriu, nessa quinta-feira (24/10) um inquérito pelo crime de violação de sigilo e vazamentos de provas do caso em que Jorge Valdivia, ídolo do Palmeiras, é acusado de ter cometido um crime sexual.
Conversas do ex-atleta com a denunciante do crime de estupro teria vazado na web. Em nota, a Procuradoria Metropolitana do Oriente informou que a investigação será conduzida pela promotora-chefe de Ñuñoa.
Vale lembrar que Jorge Valdivia está detido no Centro de Detenção de Rancagua, desde a madrugada dessa terça-feira (22/10). Já na quarta-feira, a OS9 e as forças policiais ostensivas do Chile foram até o apartamento do ex-jogador para realizar buscas.
Primeira denúncia
A mulher que denunciou Valdivia afirmou que o caso ocorreu nesse domingo, dia 20 de outubro. Ela diz que os dois se conheceram no restaurante peruano Chicha em Ají, em Providencia, no Chile. Eles teriam combinado de se encontrar no local para agendarem uma tatuagem e, depois de ingerir bebidas, ela não lembra o que aconteceu.
A mulher também teria afirmado que ouviu de Valdivia que eles tiveram relações sexuais.
De acordo com a advogada do chileno, o jogador e a denunciante tiveram “relações sexuais consensuais, que se desenvolvem no contexto de um convite à casa da denunciante e, nesse contexto, ocorre essa interação”. Erika Maira também afirma que o ex-companheiro da vítima teria visto Valdivia no apartamento e é testemunha do caso.
Nessa terça-feira (22/10), uma segunda denúncia de estupro contra o ex-jogador do Palmeiras e confirmada pela procuradoria.