Caio Bonfim relembra passagem no Brasiliense antes da marcha atlética
Maior nome da modalidade no Brasil, Caio Bonfim contou ao Metrópoles sobre a sua passagem como jogador do Brasiliense
atualizado
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O brasileiro Caio Bonfim fez história, e garantiu a primeira medalha na história da marcha atlética brasileira 20km, nos jogos olímpicos, ao conquistar a prata nas Olimpíadas Paris 2024. Mas essa história por pouco não foi modificada pelo futebol.
Caio tem 33 anos, e nasceu em Sobradinho, no Distrito Federal. Até a sua adolescência, ainda dividia seus dias entre o futebol e a marcha atlética.
Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, ele contou sobre a sua breve carreira no futebol, o início na modalidade e também a passagem pelo Brasiliense.
“Eu sempre fui apaixonado por futebol. Comecei aos seis anos jogando ali em Sobradinho, uma escolinha de futebol do professor Laércio. E aí, aos 15 anos eu tive a oportunidade de treinar, de fazer parte do Brasiliense, em 2007. Joguei com um treinador chamado Flu e também com o Adelson de Almeida. Eu cheguei ali para ser meio de campo, mas ele me viu como um bom lateral esquerdo, acho que ter bom preparo físico fez a diferença”, disse ele.
O marchador conta relembrou o momento em que desistiu do futebol e passou a focar apenas na marcha atlética. Ele tem dois grandes exemplos em casa: a mãe, Gianette Bonfim, que é octa-campeã brasileira e o pai, João Sena, também foi atleta da modalidade.
“Meu pai me fez um convite para treinar a marcha atlética, e eu passei a me envolver com a modalidade. Tive convites pra seguir no futebol mas não conseguia consolidar os dois e já estava muito bem na marcha, convocado para a seleção, entre os melhores do mundo. Pra mim foi acertada a decisão”, completa.