Caboclo solicitava vinhos na CBF e em viagens, afirma assistente
De acordo com as mensagens da funcionária da entidade, cartola frequentemente trabalhava alcoolizado
atualizado
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O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, pedia para que sua funcionária constantemente providenciasse garrafas de vinho para o prédio da confederação e durante viagens de trabalho. É o que revela uma publicação desta quarta-feira (14/7) do portal “GE”.
Segundo o site, em pelo menos 11 ocasiões entre fevereiro de 2020 e fevereiro deste ano, Caboclo solicitou para que a assistente providenciasse garrafas de vinho, tanto no prédio da entidade como em viagens oficiais da CBF. As conversas que comprovam os pedidos foram anexadas no processo de assédio movido contra o dirigente.
A funcionária alega que o cartola frequentemente estava alcoolizado durante o expediente. Caboclo nega. Segundo o depoimento dela, o dirigente consumia álcool frequentemente durante o horário de trabalho, além de também consumir durante viagens e em reuniões.
Para que o consumo das bebidas não ficasse atrelado ao nome de Rogério Caboclo durante as viagens, a orientação era de que as bebidas fossem compradas no quarto da funcionária. O dirigente pagava a funcionária o valor das garrafas solicitadas.
Desde o dia 6 de junho, Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF por conta das denúncias de assédio sexual e moral contra essa mesma funcionária. Em gravações, ela expôs o cartola em diálogos constrangedores. O caso é investigado pelo Comissão de Ética da entidade, o Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Recentemente, a defesa do dirigente alegou que ele foi “mal interpretado” pela funcionária que o acusa de assédio.
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