Brasilienses foram os últimos brasileiros campeões da São Silvestre
Lucélia Peres e Marilson Gomes dos Santos venceram a São Silvestre em 2006 e 2010, respectivamente. Quênia domina entre homens e mulheres
atualizado
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Nesta terça-feira (31/12), a partir de 7h25, será disputada a edição de número 99 da São Silvestre, tradicional corrida internacional que acontece no último dia do ano nas ruas da cidade de São Paulo.
O Brasil não tem um vencedor da São Silvestre desde 2010, quando o brasiliense Marílson Gomes dos Santos conquistou a prova masculina com um tempo de 44m07s. Já entre as mulheres, a mineira radicada em Brasília, Lucélia Peres, foi a última brasileira a conquistar o primeiro lugar, em 2006, com 51m23s.
Criada no Brasil pelo jornalista Cásper Líbero, a prova com o nome de São Silvestre faz alusão ao papa Silvestre I, que comandou a Igreja Católica entre 31 de janeiro de 314 e 31 de dezembro de 335. Quando santificado, passou a ser celebrado justamente no último dia do ano.
No início, a prova que teve sua primeira edição disputada em 1925, contava apenas com atletas atletas brasileiros. No entanto, somente à partir da 21ª edição, em 1945, participantes de outros países, como Uruguai e Chile, foram admitidos.
Desde então, o Brasil venceu 11 provas masculinas e cinco femininas. O Quênia é o país com maior número de campeões da São Silvestre: 17 vezes entre os homens e 18 entre as mulheres.
Maiores vencedores da prova
Entre 1981 e 1986, uma mulher portuguesa venceu todas as seis edições disputadas nesse período. Rosa Mota é a maior campeã geral. Entre os homens, o queniano Paul Tergat foi melhor em cinco disputas (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000).
