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Brasilienses contam como foi jogar Mundial de Fortnite em Nova York

Gustavo “Gustavox8” Lossio e Caio “WisheyDP” Rios foram os representantes no torneio, que distribuiu mai

atualizado

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1 de 1 Gustavox8-e-WisheyDP - Foto: Arquivo Pessoal

Das 50 duplas que conseguiram uma vaga na Copa do Mundo de Fortnite, disputada no último mês, em Nova York (EUA), uma foi de Brasília. Amigos de infância, Gustavo “Gustavox8” Lossio e Caio “WisheyDP” Rios conquistaram um lugar depois de uma seletiva online disputada por atletas eletrônicos de todo o país e contam como foi a experiência de estar disputando um torneio que, no total, distribuiu US$ 100 milhões em premiações. Os dois conversaram com exclusividade com o Metrópoles e classificaram os dias que passaram nos Estados Unidos como “inesquecíveis”.

“Não éramos profissionais e jogávamos apenas por diversão, sempre tendo que conciliar o jogo com os estudos. Quando decidimos participar das 10 semanas de classificatórias para a copa do mundo intensificamos bastante os treinos, escutamos muita bronca dos nossos pais, mas valeu a pena porque conseguimos ser classificados para disputar a final de duplas na 6ª semana”, revela Gustavo.

“Eu e minha dupla Gustavo, o gustavox8, somos amigos desde os 3 anos e o jogo nos uniu mais ainda. Na Season 4 começamos a jogar juntos como duo, e assim foi até que resolvemos encarar a World Cup. Não temos nem como computar quantas horas de treinos tivemos, mas foram muitas. Final de semana era sentar na frente do computador de manhã e sair só a noite na hora de dormir”, conta Caio.

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Kurtz, Gustavox8, Leleo e WisheyDP (sentado) foram alguns dos brasileiros que disputaram a Copa do Mundo de Fortnite, em Nova York

Estar no mesmo servidor, disputando partidas contra os melhores do mundo foi um fator motivador na opinião dos dois jogadores. Conhecendo um pouco mais do estilo dos adversários, sobretudo dos norte-americanos, os atletas eletrônicos acreditam ter mais ferramentas para treinar para as próximas competições.

“A participação na WC foi fundamental, porque pudemos perceber que o estilo de jogo dos competidores dos EUA, Europa e Canadá é muito diferente do nosso, o que já foi um grande passo para o crescimento dos jogadores brasileiros que agora poderão treinar de outras formas”, ressalta.

“A experiência de participar da Copa do Mundo de Fortnite foi única. Uma sensação de euforia só de saber que estaríamos competindo com os melhores do mundo. Foi legal jogar contra eles, porque conseguimos entender melhor o estilo de jogo deles. Agora é treinar muito mais do que já treinávamos para melhorar dia após dia e quem sabe sermos campeões de duo de Fortnite”, completa Caio.

Os dois disputaram a Copa do Mundo sem representar nenhuma equipe. Após a participação, porém, a dupla brasiliense atraiu os olhares de organizações dispostas a contarem com os talentos de ambos e algumas negociações, que estão sendo mantidas em sigilo, já estão em curso e, em breve, os dois podem pintar como novos contratados de algum time de eSports.

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