Brasiliense Vivi Araújo terá teste de fogo no UFC em maio
Lutadora do DF viverá o maior desafio desde que chegou ao evento: enfrentará Katlyn Chookagian, número dois do peso-mosca feminino
atualizado
Compartilhar notícia
Em maio, a brasiliense Viviane Araújo fará seu sexto combate no UFC. Após cinco lutas e quatro vitórias, Vivi terá pela frente o maior desafio desde que chegou à organização, em 2019: enfrentará Katlyn Chookagian, segunda colocada da categoria peso-mosca do evento.
Natural de Ceilândia, Araújo conversou com o Metrópoles sobre a próxima luta no UFC e sobre a preparação para o embate, que deve sofrer alterações devido ao lockdown que o DF enfrenta em decorrência da pandemia do novo coronavírus:
Teste de fogo
Vivi vem de duas vitórias no UFC. As duas por decisão unânime. A última delas em 20 de janeiro, diante de Roxanne Modafferi. O segundo triunfo consecutivo levou a brasiliense ao sétimo lugar no ranking peso-mosca feminino da organização.
Agora, o grande desafio da carreira: a norte-americana Katlyn Chookagian, segunda colocada da categoria. Chookagian já é veterana de UFC. A adversária da brasiliense chegou ao UFC em 2016 e já tem 12 combates na organização. Ao todo, são oito vitórias e quatro derrotas.
E não será o primeiro duelo que a “Blonde Fighter” travará contra brasileiras: em outubro de 2020, foi derrotada por Jéssica Andrade, a “Bate-estaca”.
“Como ainda está longe do combate, ainda estamos na fase de aperfeiçoamento da parte técnica e física. Quando chegar a sete ou oito semanas vamos entrar na estratégia, de cabeça na adversária. Ela é um pouco mais alta, mas a envergadura é a mesma. Sabemos que ela gosta de trocação, então estamos trabalhando para tentar evitar essas tentativas dela”, conta.
Pelo Top 5
A vitória sobre Chookagian pode colocar Vivi no caminho do cinturão dos moscas. Um triunfo sobre a norte-americana garantirá à brasiliense um confronto contra uma adversária do Top 5 da categoria.
E a lutadora do DF sabe da importância do combate para suas pretensões no UFC e para colocá-la ainda mais em posição de destaque no evento.
“Vai ser uma luta que vai me colocar em bastante evidência no UFC. Com certeza vou figurar entre as cinco da categoria, se eu vencê-la. Estou 100% focada para essa luta, para trazer a vitória para Brasília e para o Brasil. A vitória pode me fazer lutar com alguém das cinco primeiras da categoria e ficar mais perto do cinturão”, diz.
E agora, como fica?
Mas a preparação para o confronto que pode colocar a brasiliense ainda mais em evidência na categoria e no UFC terá que passar por alterações forçadas. Devido ao lockdown que o Distrito Federal passa para tentar conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, as academias esportivas serão fechadas por tempo indeterminado.
Vivi treina na Cerrado MMA, centro de lutas na Asa Norte. Ela conta que, assim como todos os brasilienses, foi pega de surpresa e o camp para o duelo deve sofrer mudanças.
“Fomos pegos de surpresa e ainda não sabemos como ficará a questão dos treinamentos. Minha preparação física eu faço na casa do meu preparador, então a parte física não deve sofrer muitas alterações. A academia deve ser fechada para os alunos, mas para os atletas os treinamentos devem continuar normais”, conta.
A luta entre Vivi Araújo e Katlyn Chookagian está marcada para o dia 15 de maio, em Las Vegas, nos Estados Unidos.