Brasil perde o bronze e Itália leva VNL feminina
Seleção feminina de vôlei teve sua segunda derrota consecutiva na disputa pelo 3º lugar, que ficou com a Polônia
atualizado
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A Liga das Nações Feminina de Vôlei (VNL) chegou ao fim neste domingo (23/6), tendo a Itália como campeã e o Brasil derrotado na disputa pela medalha de bronze.
A seleção da Itália ergueu o troféu da Liga das Nações de vôlei ao superar o Japão por 3 sets a 1 (parciais de 25/17, 25/17, 21/25 e 20/25). Já a Seleção Brasileira encerrou sua campanha com uma derrota para a Polônia por 3 sets a 2 (parciais de 25/21, 26/28, 25/21, 19/25 e 15/9).
Este foi o segundo revés consecutivo do time comandado por José Roberto Guimarães, que buscava conquistar sua primeira medalha de bronze na competição, após ter sido vice-campeão em três edições.
Mais uma vez, o jogo foi decidido no tai-break, assim como na semifinal contra o Japão. Júlia Bergmann, um dos destaques brasileiros, com 20 pontos, expressou a frustração da equipe: “Faltaram detalhes. A gente lutou ontem e lutou hoje de novo, mas é um campeonato longo e cansativo”, disse ao fim da partida.
Lições para Paris-2024
Com o foco agora voltado para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, onde enfrentarão Japão, Polônia e Quênia na fase de grupos, o Brasil precisa analisar os erros cometidos na Liga das Nações.
Gabi, capitã da equipe e responsável por 22 pontos na partida contra a Polônia, destacou a importância de aprender com as derrotas recentes: “São seleções que vamos enfrentar em Paris e temos que ver o que erramos.”
Ouro italiano
A oposta Paola Egonu brilhou mais uma vez, liderando a Itália rumo ao topo do pódio da Liga das Nações com 27 pontos, enquanto a japonesa Koga foi a segunda maior pontuadora com 17 pontos.
Este é o segundo título das italianas na história da competição, repetindo o feito de 2022 quando derrotaram o Brasil na final. Por outro lado, o Japão buscava sua primeira conquista na Liga das Nações, que iniciou em 2018.
Egonu, estrela da final e MVP do torneio
Ao dominar a decisão contra o Japão, a Itália mostrou superioridade no ataque, evidenciando a eficiência tática sob o comando do técnico Julio Velasco. Paola Egonu, aos 26 anos e com 1,93 m de altura, não só foi a maior pontuadora da partida como também recebeu o prêmio de melhor jogadora da competição, repetindo o reconhecimento obtido em 2022.