Voos altos: Brasília quer usar fator casa como aliado no returno

As cinco vitórias em 15 confrontos no primeiro turno do NBB deixaram o Brasília na 13ª colocação ao fim da primeira metade de disputas da fase de classificação da competição. Caso o campeonato terminasse hoje, o time estaria eliminado do torneio sem avançar à fase de playoffs, algo até então inédito para um time da capital federal na disputa. O cenário, porém, pode ser diferente. A partir da próxima segunda-feira (13/01/2020), quando recebe o Pato Basquete, no Ginásio da Asceb, o Brasília dará início a uma maratona de nove jogos dentro dos próprios domínios. E é justamente o fator casa que o time espera que contribua para uma guinada rumo à segunda fase do NBB.

Os paranaenses, aliás, são os primeiros dos rivais dos brasilienses por uma vaga no G12. Apesar de ocuparem a lanterna da competição, o time do interior do Paraná, estreante no certame, passou por mudanças, justamente desde a derrota sofrida para o Brasília. Uma vitória no primeiro compromisso do ano, aliada a outros resultados na rodada, podem até devolver o time brasiliense ao grupo que se classifica à segunda fase.

“Nosso retrospecto está bom, mas poderia estar um pouco melhor, visto que o nosso time não é um time que está se conhecendo agora”, ressalta o armador Nezinho. Ele se refere a partidas como contra o Pinheiros, quando o time liderou o placar durante grande parte do duelo, mas viveu um apagão no último quarto, e contra o Flamengo, quando a partida foi definida nos últimos instantes.

Ao todo, o Brasília fará 10 partidas no Ginásio da Asceb. Nove delas como mandante. Isso porque o Flamengo, por motivos contratuais, precisa sediar algumas partidas em Brasília. O time carioca tem como patrocinador master o BRB. O Rubro-Negro decidiu mandar o confronto diante dos brasilienses na capital federal, em duelo marcado para o dia 24 de janeiro.

Apoio da torcida
Entre os rivais diretos que os brasilienses terão em casa no segundo turno, aparecem ainda Rio Claro, São José, Unifacisa e Basquete Cearense. Foi no Ginásio da Asceb que o Brasília teve algumas boas atuações, como as vitórias sobre Botafogo e Corinthians, e o jogo duro diante do próprio Flamengo, atual líder do NBB.

Os comandados de Ricardo Oliveira contam ainda com o apoio maciço da torcida candanga: em quatro das cinco partidas realizadas em casa até o momento, o Brasília teve a presença de mais de 700 torcedores, número que coloca os brasilienses entre os times com melhor média de público da competição.

“Agora, teremos nove jogos em casa e a responsabilidade aumenta, assim como o percentual de vitórias. Precisamos vencer essas partidas pra almejar ainda a classificação. A gente sabe dessa responsabilidade, sabe do que a gente precisa fazer pra não ficar marcado como o primeiro time de Brasília que não se classificou para os playoffs”, conclui o camisa 23.