Mundial de basquete: tudo o que você precisa saber sobre a competição
Campeonato marca despedida de atual geração da Seleção Brasileira e tem também Estados Unidos com time alternativo
atualizado
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A partir deste sábado (31/08/2019), a bola sobe para mais uma disputa da Copa do Mundo de Basquete, passados cinco anos desde a última disputa (a FIBA optou por mudar a data da competição por conta de eventuais choques com a Copa do Mundo de Futebol).
Desta vez na China, o certame será o principal caminho para uma vaga nas Olimpíadas de 2020, em Tóquio. Para o Brasil, que se classificou antecipadamente no novo formato de janelas, tal como acontece no futebol, o Mundial marca a despedida de uma geração.
Nomes como Alex Garcia, Anderson Varejão e Leandro Barbosa, presentes em todas as grandes competições da Seleção Brasileira nos últimos 15 anos, não estarão na próxima edição da competição, em 2023. Assim, a expectativa é que os grandes expoentes da geração, todos com passagem pela NBA, deem adeus aos Mundiais (os três devem estar no time em caso de classificação para a Olimpíada) com uma participação que coroe a importância do trio não só para a Seleção Brasileira, mas também para a modalidade.
Em 2019, o Mundial se torna ainda mais importante. Isso porque a competição será o primeiro Pré-Olímpico, distribuindo sete vagas em Tóquio. Para as Américas, serão dados dois lugares. Ou seja, os dois melhores países americanos garantem vaga na Olimpíada. Talvez por isso, muitos países cheguem à China com força máxima. A Argentina, por exemplo, convocou os principais nomes para a competição, visando um lugar no Japão sem a necessidade de disputar o Pré-Olímpico mundial, já no ano que vem.
Estados Unidos mais fracos
Frequentemente apontados como grandes favoritos em qualquer competição internacional de basquete, os Estados Unidos estão enfraquecidos para esta edição do Mundial. Nem mesmo o comando de Gregg Popovich, apontado por muitos como o maior técnico de todos os tempos, foi capaz de impedir a debandada das principais estrelas da NBA.
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✅ Brook LopezWho’s ready to ? the defending champs at the #FIBAWC? ? pic.twitter.com/n4HGDRhKj5
— Basketball World Cup (@FIBAWC) August 24, 2019
James Harden, Damian Lillard e Anthony Davis são as principais ausências na competição, que já não teria Kevin Durant, que se recupera de uma ruptura do tendão calcâneo, sofrida ainda durante a temporada da NBA. Assim, o time que chega à China é, para muitos, o mais fraco desde 2006, ano em que os norte-americanos retomaram o domínio das disputas internacionais.
As ausências foram sentidas já na preparação para o Mundial: em partida amistosa diante da Austrália, os Estados Unidos deram adeus a uma invencibilidade que já durava 13 anos, ao ser derrotados por 98 x 94, após incríveis 78 partidas sem sentir o gosto amargo da derrota.
Uma seleção dos Estados Unidos enfraquecida é algo que pode beneficiar o Brasil. Caso os norte-americanos avancem à segunda fase na liderança do Grupo E e os brasileiros ficarem com o segundo lugar do Grupo F, as duas equipes medirão forças já na fase de oitavas de final da competição.
Sensação grega
Mas antes que o Brasil possa pensar nos Estados Unidos, o time precisa focar as atenções para um adversário muito perigoso: o grego Giannis Antetokounmpo. MVP da última temporada da NBA, a Besta Grega (tradução literal do apelido do jogador, Greek Freak) está em rota direta com os comandados de Aleksandar Petrovic. Sul-Americanos e europeus se enfrentam na segunda rodada da primeira fase, no dia 3 de setembro.
Giannis não será a única ameaça para o Brasil no Mundial. Além da estrela do Milwalkee Bucks, o camisa 34 terá ainda a companhia dos irmãos Thanasis e Kostas na disputa da Copa do Mundo.
A vida do Brasil
Integrante do Grupo F, o Brasil não deve ter vida fácil nem na primeira fase do Mundial. Isso porque a Seleção Brasileira terá como rivais a Grécia, como mencionado no tópico acima, Montenegro e Nova Zelândia.
Adversários dos brasileiros na estreia, os neo-zelandeses terão um desfalque de peso: o pivô Steven Adams. O gigante de 2,13m pediu dispensa da seleção e só planeja representar seu país natal em caso de classificação para a Olimpíada de Tóquio.
O terceiro adversário do Brasil será a seleção de Montenegro. A equipe europeia que vai à China terá um reforço importante: Nikola Vucevic, pivô do Orlando Magic e uma das principais armas ofensivas dos montenegrinos.
Confira os jogos do Brasil na primeira fase
01/09/2019 – Brasil x Nova Zelândia – 5h
03/09/2019 – Brasil x Grécia – 9h
05/09/2019 – Brasil x Montenegro – 5h
*Todos os jogos terão transmissão ao vivo do canal por assinatura SporTV