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Histórico: Seleção Brasileira feminina disputa oitavas do Mundial 3×3

Em busca de uma vaga nas quartas de final, as brasileiras enfrentam a Bélgica, seleção anfitriã da competição

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Seleção Brasileira de basquete 3x3 comemorando a classificação para as oitavas de final no Mundial - Metrópoles
1 de 1 Seleção Brasileira de basquete 3x3 comemorando a classificação para as oitavas de final no Mundial - Metrópoles - Foto: Divulgação/FIBA

A Seleção Brasileira feminina de basquete 3×3 alcançou, na sexta-feira (24/6), um marco para a modalidade no país. O time se classificou para as oitavas de final do Mundial, que acontece na cidade de Antuérpia, na Bélgica, o que representa a melhor campanha da história da equipe.

O elenco, composto por Gabriela Guimarães, Luana Batista, Vanessa Sassá Gonçalves e Vitória Marcelino, começou sua trajetória na competição no dia 13 de junho, poucos dias antes da competição, quando se reuniram para a última etapa de treinamentos.

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Luana afirmou que o comprometimento deixou as quatro atletas "cada vez mais unidas" dentro de quadra
Para Sassá, a medalha virá para o time, já que elas estão "dando o máximo"
Gabi contou que o time comemorou a marca histórica e que todos estão "felizes, mas com a cabeça no lugar certo"
"Estamos crescendo na competição e já atingimos o nosso primeiro objetivo", relata Vitória
O time brasileiro perdeu para os Estados Unidos e França
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Vitória Marcelino, Gabriela Guimarães, Luana Batista e Vanessa Gonçalves compõe o time da Seleção Brasileira

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Luana afirmou que o comprometimento deixou as quatro atletas "cada vez mais unidas" dentro de quadra

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Para Sassá, a medalha virá para o time, já que elas estão "dando o máximo"

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Gabi contou que o time comemorou a marca histórica e que todos estão "felizes, mas com a cabeça no lugar certo"

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"Estamos crescendo na competição e já atingimos o nosso primeiro objetivo", relata Vitória

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O time brasileiro perdeu para os Estados Unidos e França

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O Brasil ganhou da Áustria e da Nova Zelândia e se classificou em 3º lugar do Grupo B

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A Seleção enfrenta a Bélgica, anfitriã do torneio, em busca das quartas de final

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Mesmo com um período curto para a preparação final, as atletas souberam aproveitar os momentos de orientações para buscar um bom desempenho no Mundial.

“Nosso período de treinamentos não foi tão extenso, porém eu acredito que, em cada treino, nós conseguimos extrair o melhor de cada uma. A comissão técnica também estava totalmente comprometida com o que precisava ser feito. E nós compramos a ideia. Acreditamos na filosofia e no objetivo final, que é ser campeão, e isso nos deixou cada vez mais unidas e mais cientes de que precisamos e dependemos uma da outra para alcançar nossa meta”, explicou Luana.

O Brasil estava no Grupo B, ao lado dos Estados Unidos, Áustria, Nova Zelândia e França. O formato da competição coloca o 1º lugar de cada chave direto nas quartas de final, enquanto o 2º e 3º passam para as oitavas em busca da classificação.

O torneio, para as seleções femininas, começou na quarta-feira (22/6). No primeiro dia de jogos, o Brasil estreou com vitória sobre a Áustria, por 16 x 14, mas, em seguida, perdeu para a seleção francesa por 22 x 11.

Com isso, o segundo dia trouxe a obrigação de garantir ao menos uma vitória para se manterem vivas no campeonato. Contra os Estados Unidos, o jogo equilibrado teve o triunfo das americanas por 18 x 16. O último duelo foi contra a Nova Zelândia e a vitória por 18 x 9 colocou as brasileiras em 3º lugar.

Marcadas na história

Apesar de agora o foco ser nas oitavas de final, as quatro comemoraram a conquista histórica para o basquete 3×3 no Brasil.

“A gente está muito, muito, muito feliz com a conquista! Crescemos bastante no campeonato e, apesar da felicidade, já estamos com o foco no próximo confronto. Acreditamos que vai ser um jogo bem difícil, mas temos total chance e capacidade de passar para as quartas. A busca é sempre por mais! Estamos felizes, mas com a cabeça no lugar certo”, contou Gabi.

Batista também complementou que o resultado nos duelos é fruto do que elas se propuseram a fazer. “Nós procuramos, desde o começo do campeonato, transferir nosso comprometimento para a quadra e eu acredito que isso vem crescendo muito. É algo que deixa a nossa equipe cada vez mais forte para sair dessa competição com a medalha no peito”, pontuou Luana.

Jogos duros

Durante a trajetória no torneio, as brasileiras tiveram de enfrentar duas seleções fortíssimas, para quem acabaram sendo superadas: França e Estados Unidos. Entretanto, a postura e desempenho dentro de quadra foi completamente distinto nos dois casos.

Na derrota para as francesas, o Brasil não conseguiu manter o ritmo na defesa e vitória das rivais foi declarada antes do final do cronômetro. O duelo seguinte, em contrapartida, mostrou uma briga equilibrada, que resultou em virada das americanas com apenas dois minutos para o fim da partida.

De acordo com Vitória, a França conseguiu colocar em quadra a caminhada que vem fazendo. “A gente pôde fazer um jogo duro, mas elas vem treinando juntas há muito tempo e participam de vários campeonatos durante o ano. A partida permitiu que conseguíssemos ver que temos muita coisa para melhorar, mas que a gente tá no caminho certo”, disse ela.

Já contra os Estados Unidos, Marcelino afirmou que o time “acreditou muito que ia sair com a vitória”. “A gente fez um jogo duro e deu o nosso máximo. Entretanto, elas fizeram um bom jogo e acabamos perdendo nos detalhes. Acho que a gente fez algumas faltas que nos atrapalharam, mas não deixamos de jogar duro e fazer um bom jogo”, relatou.

Vitória não esconde a evolução da equipe. Segundo ela, o time está em uma crescente na competição. Agora, elas esperam fazer um jogo duro, já que “o objetivo é a medalha”.

A expectativa para as oitavas

O confronto contra as donas da casa será desafiador, mas não abalou as meninas. “Claro que jogar contra o time da casa não era uma preferência nossa, mas assistimos elas jogando contra a Polônia e estamos estudando a equipe para darmos o nosso máximo, como a gente vem dando nesses jogos”, explicou Sassá.

A atleta está confiante com o duelo e afirmou: “A gente vai voltar com uma medalha. Isso eu tenho certeza”.

A Seleção entra em quadra neste sábado (25/6), às 8h40, com transmissão no SporTV. Caso vençam, elas enfrentam a China nas quartas, às 16h10 do mesmo dia.

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