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Ex-companheiro de Duncan e Ginóbili, Alex Garcia completa 40 anos

Atualmente no Minas Tênis Clube, ala-armador marcou época e encabeçou dinastia no basquete de Brasília

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Lucas Magalhães/Especial para o Metrópoles
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Um dos maiores ícones da história do basquete brasileiro completa, nesta quarta-feira (04/03), 40 anos de idade. E se engana quem pensa que o experiente Alex Garcia já vê a linha de chegada na vitoriosa carreira.

Afinal, o atual camisa 10 do Minas Tênis Clube enfileira conquistas nacionais e internacionais. Além dos troféus, que incluem dois títulos da Liga das Américas, o mais importante torneio do continente, Alex conquistou o respeito de companheiros e adversários nos mais de 20 anos de carreira profissional.

Apenas para citar um exemplo, o paulista de Orlândia fez parte do mítico elenco do COC/Ribeirão Preto. O time do interior paulista foi pentacampeão estadual, conquistando o Campeonato Paulista de maneira invicta em uma das ocasiões.

Durante a passagem por Brasília, que durou sete anos, o Brabo, como é conhecido, conquistou nada menos que quatro títulos nacionais, duas Ligas Sul-Americanas e uma Liga das Américas. Campanhas suficientes para alçar o basquete da cidade a um patamar respeitável na modalidade.

Além dos títulos internacionais, o ala de 1,91m alcançou marcas que poucos atletas conseguem durante a carreira. Ele atuou como atleta na NBA e na Euroliga, as maiores ligas de basquete do mundo. Em 2012 e 2016, Alex alcançou o panteão dos atletas olímpicos, defendendo o Brasil nas duas edições mais recentes da competição. Isso sem contar as participações em Mundiais da modalidade. Ao todo, o Brabo participou de cinco edições, de 2002 a 2019.

Conhecido pela força física, o jogador garante nem pensar em aposentadoria, como garantiu recentemente durante um podcast promovido pela Liga Nacional de Basquete. “Fisicamente, jogo até quando eu quiser. Tecnicamente e taticamente eu tiro de letra”, disparou.

Carinho dos amigos

Durante o período como jogador, Alex colecionou amigos. Dois deles, companheiros nos tempos de Ribeirão Preto e Brasília, continuam em atividade e não escondem o carinho pelo Brabo.

“Além de um grande jogador, é um grande amigo, atleta exemplar, com alma de campeão que contagia todos que estão em sua volta. Ele não mede esforços para vencer jogos. Começamos a jogar juntos em 2001 e ele sempre foi esse atleta aguerrido com sangue de campeão”, sentencia o ala Arthur.

Outro que não poupa elogios ao ala-armador é o armador Nezinho. Grande parceiro de Alex dentro e fora das quadras, o camisa 23 do Brasília deixou uma bonita mensagem para o ex-companheiro de Brasília e Ribeirão Preto.

“4.0 correndo e enterrando ainda, né? O Alex e a família dele são pessoas que merecem tudo de bom. Além de um grande amigo, também sou um grande admirador dele. Quando a gente tinha 25 anos, ele já falava que jogaria até os 45 anos. Eu rebatia, dizendo que até os 35, 36 já estava ótimo. Hoje o vejo com 40 e sei que ele chega aos 45 com facilidade”, afirma.

Sucesso na Seleção Brasileira

Desde 2000, quando foi um dos pilares da renovação da Seleção Brasileira, Alex é presença constante nas principais campanhas do selecionado nacional. Entre sucessos e fracassos do Brasil, como os 12 anos de ausência da Olimpíada, o ala-armador só não se juntou ao time quando esteve lesionado.

Foi usando a camisa amarela, por exemplo, que Alex protagonizou alguns dos mais importantes momentos da carreira. O toco em Tim Duncan, então MVP da NBA, durante o Pré-Olímpico das Américas em 2003 foi um desses casos.

A atuação defensiva durante a competição, e não só o toco, como virou o folclore, inclusive, chamou a atenção de Gregg Popovich, técnico do San Antonio Spurs. O comandante da franquia texana o levou para a equipe pouco tempo depois. A passagem, no entanto, foi abreviada por uma lesão.

Mais recentemente, em 2019, Alex teve mais uma grande atuação pela Seleção Brasileira. Diante da Grécia, reforçada de ninguém menos que Giannis Antetokounmpo, o atual MVP da NBA, coube ao Brabo a missão de parar o gigante de 2,11m. A diferença de altura, no entanto, não foi um empecilho. Mesmo com 20cm a menos, o camisa 10 brasileiro brecou o grego e foi um dos principais responsáveis por conduzir o Brasil a uma importante vitória, na primeira fase do Mundial.

“Eu sabia que por mim ele não passaria. Eu fico na linha de cintura dele. Se quiser, pode fazer gancho por cima de mim. Poderia ficar à vontade. Mas por mim ele não passaria. E não passou”, relembrou o ala-armador, também ao podcast da LNB.

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