Cocaína, maconha e mulheres. A chegada de Michael Jordan ao Bulls
Michael Jordan contou, em entrevista a série de documentários, que praticamente se isolou dos companheiros de time após o episódio
atualizado
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Michael Jordan viu um ambiente bem diferente do que esperava quando chegou ao Chicago Bulls. Depois de três anos na Universidade da Carolina do Norte, o camisa 23 se viu em um ambiente com cocaína para todo lado, maconha e mulheres. Assim foi o primeiro ano do time de Illinois quando aquele que mudaria o jogo para sempre chegou. A confirmação inusitada foi dada nos primeiros episódios da série The Last Dance. A produção, que conta detalhes de bastidores da temporada 1997/98 do Chicago Bulls, começou a ser exibida nesse domingo (19/04).
No Brasil, entretanto, os dois primeiros capítulos da série só foram disponibilizados no Netflix nesta segunda-feira (20/04).
“Eu chego e praticamente o time todo está lá. Foi algo que eu nunca vi quando era criança. Você tinha a cocaína de um lado, a maconha de outro, e as mulheres do outro lado”, cravou Michael Jordan, em entrevista publicada no documentário. “A primeira coisa que eu disse foi ‘estou fora’. Porque se alguém chegasse para vasculhar o lugar, eu seria tão culpado quanto qualquer um ali. A partir daí, fiquei mais ou menos sozinho”, prosseguiu.
Rod Higgins, que fazia parte do elenco do Chicago Bulls no primeiro ano de Michael Jordan, confirmou a história. Segundo o ex-ala, o camisa 23 simplesmente se recusava a participar de qualquer atividade fora treinos e jogos do time.
“Qualquer coisa que a gente estivesse fazendo fora de quadra, fosse festa ou outra coisa, ele não participava. Suco de laranja e 7-Up era o esquema dele”, contou, também em entrevista ao The Last Dance.
A postura austera, entretanto, rendeu frutos. Michael Jordan mudou a mentalidade do Chicago Bulls e liderou a franquia a nada menos que seis títulos da NBA.