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Briga, viagem e pressão: os 10 anos do primeiro NBB de Brasília

Triunfo que pavimentou início da dinastia da cidade no basquete completa aniversário neste sábado

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1 de 1 NBB-2 - Foto: LNB/Divulgação

Há exatos 10 anos o Brasília alcançava a façanha de conquistar pela primeira vez na história o título do NBB. Mas a conquista, que pavimentou uma dinastia do basquete da capital, não veio sem uma dose extra de sofrimento e emoção, com direito a série decidida em Anápolis.

O Metrópoles ouviu alguns dos personagens daquela conquista. Em comum, a lembrança de toda a tensão que envolveu a decisão, contra o Flamengo, que terminou com vitória dos brasilienses por 76 x 74.

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Há exatos dez anos o Brasília conquistava o NBB pela primeira vez na história
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Brasília e Flamengo, àquela altura, já figuravam no basquete nacional como as grandes potências da modalidade. Afinal, o confronto entre brasilienses e cariocas era nada menos que a terceira decisão de campeonato brasileiro seguida. Nas duas anteriores, o Rubro-Negro havia saído de quadra com o troféu e, um terceiro vice poderia significar o fim do basquete de alto rendimento na capital federal.

O jogo 5, disputado no Ginásio Newton de Farias, em Anápolis (GO), foi escolhido após uma confusão generalizada na terceira partida da série melhor de cinco. Jogadores do Flamengo e torcedores se envolveram numa batalha campal que resultou no impedimento do Ginásio Nilson Nelson de receber a quinta e decisiva partida.

“A gente chegou em Anápolis apreensivo e meio na bronca. A gente não conseguiu fechar a série em casa, algo que a gente tinha conquistado durante a temporada. A gente teve muita pressão o ano todo por não ter ido bem na Liga Sul-Americana e nem na Liga das Américas”, relembra Guilherme Giovannoni, ala/pivô titular da conquista e autor de 15 pontos na grande final.

O brasiliense Arthur Belchor, que até hoje defende as cores da equipe, mesmo após uma breve passagem pelo Vitória (BA), relembra que a chegada a Goiás trazia também outra preocupação.

“Era um momento decisivo do campeonato e a gente não sabia como seria. A gente não sabia se a torcida iria mesmo, ou se as arquibancadas estariam vazias. Mas quando a gente chegou lá, viu vários ônibus de Brasília”, recorda o jogador.

Torcedor do Brasília, o comunicador Felipe Chaves guarda boas recordações da viagem para Anápolis. Esta foi a primeira vez que ele viajou para outra cidade para acompanhar uma partida do time.

“Confesso que do jogo em si eu não tenho tantas lembranças. Uma coisa que me marcou muito foi uma cesta que o Giovannoni fez no finalzinho do jogo. Lembro como se fosse hoje, a imagem estática da bola entrando, a torcida gritando freneticamente e a gente tendo a certeza que levaria o NBB pra casa. Senti ali que o ginásio era nosso e que Brasília estava fazendo história no basquete novamente”.

Sem descanso

Cestinha do jogo que deu o título ao Brasília, o então capitão do time, Alex Garcia, terminou o jogo com 23 pontos. Com um detalhe: ele foi o único jogador que não teve sequer um segundo de descanso. O camisa 10 atuou em todos os 40 minutos da partida naquele 6 de junho de 2010.

“Era um ginásio desconhecido, mas estávamos muito confiante. Não tínhamos como perder aquela final, já que a gente já tinha perdido a anterior e precisava dar o troco no Flamengo”, recorda o Brabo.

Futuro

No momento em que comemora 10 anos do primeiro título do NBB, o Brasília vê ainda muito trabalho pela frente. Depois de duas temporadas com resultados aquém do esperado, o time luta para se reerguer e, quem sabe, voltar a figurar entre os principais nomes do basquete nacional.

O diretor-geral da equipe, Bernardo Bessa, garante que as negociações para montar um elenco forte para a próxima temporada já tiveram início.

“É uma data que tem uma representação muito forte para a cidade e para a nossa equipe. A gente já iniciou as tratativas de uma renovação. Apresentamos um plano ao BRB, que é nosso parceiro há mais de 15 anos. A gente espera poder dar continuidade. Nós desenhamos um plano estratégico junto com eles e tenho certeza que as coisas vão caminhar para um final feliz”, revelou o dirigente.

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