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Brasil perde da França e decide vaga olímpica contra Austrália

A derrota no primeiro jogo complicou a situação do Brasil na briga para conseguir uma vaga nos Jogos Olímpicos

atualizado

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CBB/Divulgação
Seleção Brasileira de Basquete
1 de 1 Seleção Brasileira de Basquete - Foto: CBB/Divulgação

A Seleção Brasileira feminina de basquete foi derrotada mais uma vez neste sábado (08/02/2020) pelo Pré-Olímpico, que está sendo disputado na cidade de Bourges, na França, e decide neste domingo a vaga para os Jogos de Tóquio-2020. Assim como no revés inesperado para Porto Rico na última quinta-feira, o time comandado pelo técnico José Neto teve uma atuação irregular em quadra e caiu para as donas da casa por 89 x 72 (38 x 27 no primeiro tempo).

A derrota no primeiro jogo complicou a situação do Brasil na briga para conseguir uma vaga nos Jogos Olímpicos – três seleções se classificam. Neste domingo, às 10h, as brasileiras têm de vencer a Austrália, a segunda melhor do ranking da Fiba – só atrás dos Estados Unidos – por qualquer diferença de pontos para obter um lugar em Tóquio.

Na primeira partida do dia, as australianas derrotaram Porto Rico por 100 a 74 e ficaram mais perto da classificação. Podem perder por até 49 pontos de diferença para o Brasil, desde que a França, que obteve a vaga com a vitória neste sábado, ganhe das porto-riquenhas no jogo final do Pré-Olímpico.

O grande destaque foi Sandrine Gruda, que marcou 26 pontos e terminou o jogo com grande aproveitamento (12 de 14 tentativas) nas bolas de dois. Ela comandou as ações ofensivas da França e foi fundamental na vitória em casa. Pelo Brasil, a cestinha foi Tati Pacheco, com apenas 11. Ela foi a única a obter dígito duplo em pontuação.

Em quadra, o Brasil mostrou muito nervosismo no primeiro tempo e não conseguiu acompanhar o ritmo forte das francesas, empolgadas pelo barulho da torcida. Facilmente as donas da casa abriram vantagem no placar e foram para o intervalo com 11 pontos de diferença.

A Seleção Brasileira só melhorou no terceiro período, sendo muito mais segura defensivamente. Tainá Paixão e Mari Dias foram responsáveis pelo crescimento considerável do time, que chegou a diminuir para quatro pontos a desvantagem em duas oportunidades (38 x 42 e 42 x 46). Só que as diferenças técnicas apareceram com o desgaste físico no quarto final e as francesas se impuseram em quadra e conquistaram a vitória e a classificação para Tóquio-2020.

“Um jogo importante para a gente para ganhar confiança. A França tem muita qualidade e mostramos que podemos jogar de igual para igual. A Austrália é um time fortíssimo, mas a gente vem para cima para levar a vaga”, comentou Débora Costa.

“Nosso jogo mesmo é amanhã (domingo). Temos jogo já valendo a classificação amanhã. A desvantagem hoje chegou a cair para quatro pontos, mas depois foram muitos erros nossos, não conseguimos sustentar isso. E agora é pensar amanhã. Sabíamos que precisávamos vencer uma partida. Será um jogo extremamente físico. Elas (australianas) são fortes. Precisamos tentar acelerar o jogo contra elas e impor nosso ritmo. É difícil, estamos jogando contra a segunda melhor equipe do mundo. Mas, no esporte, no basquete, um jogo pode ser o jogo da vida”, disse José Neto.

A última vez que o time feminino ficou fora da Olimpíada foi em Seul, na Coreia do Sul, em 1988. Ao todo são sete participações, com uma medalha de prata em Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996, e um bronze em Sydney, na Austrália, em 2000.

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