Mundial de Basquete: Brasil começa bem, mas sucumbe aos EUA e dá adeus
Em jogo com início nervoso e técnico expulso no primeiro tempo, brasileiros são eliminados e precisarão jogar Pré-Olímpico
atualizado
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O Brasil está eliminado do Mundial de Basquete, disputado na China. Jogando na cidade de Shenzhen, os comandados de Aleksandar Petrovic foram derrotados pelos Estados Unidos por 89 x 73. Os brasileiros precisavam vencer a partida para avançar às quartas de final da competição e, assim, seguir na briga por um lugar nas Olimpíadas de 2020, em Tóquio. Agora, o Brasil disputará um torneio pré-olímpico, no ano que vem, em sede a ser definida.
O primeiro quarto do jogo foi, no mínimo, nervoso. Em um lance confuso, após a não-marcação de uma falta a favor do Brasil, o técnico Aleksandar Petrovic foi à loucura e reclamou muito com a arbitragem. Os protestos geraram a primeira falta técnica contra o comandante brasileiro. Em quadra, americanos e brasileiros fizeram um primeiro quarto equilibrado, com os norte-americanos terminando os dez minutos iniciais do embate vencendo por apertados 21 x 18.
O segundo período mal começara e, novamente em uma marcação duvidosa contra o Brasil, Petrovic não gostou do que viu. Mas desta vez, o croata foi além, invadindo a quadra para reclamar. Sem alternativas, o trio de arbitragem assinalou nova falta técnica no comandante brasileiro, que foi excluído da partida com apenas 13 minutos jogados. Com o time comandado por César Guidetti, o Brasil conseguiu se manter vivo no jogo. Com Vitor Benite quente nos arremessos de três pontos, a diferença ao final do primeiro tempo era de quatro pontos, favorável aos Estados Unidos: 43 x 39.
Na volta dos vestiários, os brasileiros não conseguiram imprimir o mesmo ritmo alucinante do terceiro quarto, como o time fez na primeira fase. Os norte-americanos conseguiram desgarrar do placar, mas o Brasil se recusava a desistir da partida. A diferença até o penúltimo lance do terceiro quarto era de oito pontos, um lucro para os brasileiros àquela altura. Uma adaga de Marcus Smart, porém, elevou a vantagem dos Estados Unidos para 11 pontos (67 x 56), jogando um tonel de água fria na reação brasileira.
A vantagem conquistada pelos norte-americanos no decorrer da partida aumentou no último período. Com o Brasil cometendo erros no ataque, os Estados Unidos tiveram os espaços que precisavam para jogar na transição e matar o jogo. No final, a vitória dos norte-americanos por 89 x 73 garantiu não só os vencedores da partida nas Olimpíadas, mas também a Argentina, que garantiu um lugar entre as duas melhores seleções das Américas no Mundial.
O cestinha da partida foi o ala/armador Vitor Benite, autor de 21 pontos. Pelos Estados Unidos, Kemba Walker e Myles Turner anotaram 16 pontos cada, se destacando ofensivamente no embate.