Vettel: F1 não ouviu pilotos sobre fim de protestos antirracistas
Organização do evento comunicou que cerimônia antes das corridas estão vetadas. Gesto passou a ser praticado em 2020
atualizado
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A organização da Fórmula 1 optou por acabar com a cerimônia de protestos antirracistas antes das corridas, que eram realizadas desde 2020. O diretor-executivo da categoria, o italiano Stefano Domenicali, explicou que está na hora da F-1 ter mais ações concretas, o que pegou alguns pilotos de surpresa, incluindo o alemão Sebastian Vettel, da Aston Martin.
Conhecido por ser uma das vozes mais ativas da Fórmula 1, Vettel mostrou seu espanto com a decisão. “As questões que estamos combatendo não vão sumir em dois anos. Por isso, fiquei surpreso Provavelmente estava ficando muito forte e individual para o lado dos negócios”, disse o alemão.
Apesar de não organizar mais o protesto, a Fórmula 1 não vai impedir manifestações dos pilotos. Junto com o britânico Lewis Hamilton, o tetracampeão mundial constantemente se posiciona em questões de direitos humanos, racismo, homofobia e defesa do meio ambiente, mas sabe que essa não é a realidade de todo o grid.
“Espero que nós como pilotos consigamos achar uma forma de se juntar e conquistar um espaço para se expressar em tópicos que são importantes para nós. Provavelmente nem todos os pilotos se importam, mas acho que tem alguns que realmente se importam”, falou Vettel.
O piloto alemão volta às pistas com a Aston Martin nos primeiros testes de pré-temporada da Fórmula 1, que acontecem em Barcelona, na Espanha, entre os dias 23 a 25 deste mês. A primeira prova está marcada para o dia 20 de março no Bahrein.
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