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Verstappen vence no México e bate recorde de vitórias em uma temporada

Com o triunfo deste domingo, o 14º do holandês em 2022, ele superou a lendária dupla alemã Michael Schumacher

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Clive Mason – Formula 1/Formula 1 via Getty Images
Max Verstappen celebra vitória
1 de 1 Max Verstappen celebra vitória - Foto: Clive Mason – Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Campeão da Fórmula 1 desde 9 de outubro, quando venceu o GP do Japão, Max Verstappen somou neste domingo sua segunda vitória desde a conquista do título e quebrou um recorde especial. Largou como pole position pela primeira vez em um GP do México e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, cenário que o isolou como o piloto com maior número de triunfos em uma única temporada. Lewis Hamilton, da Mercedes, e o piloto da casa Sergio Pérez, da Red Bull, foram o segundo e terceiro colocados, respectivamente.

Ao vencer o GP dos Estados Unidos, na semana passada, Verstappen alcançou a 13ª vitória neste ano e igualou o recorde de Michael Schumacher e Sebastian Vettel, que até então dividiam o posto de pilotos com mais primeiros lugares em uma mesma temporada. Com o triunfo deste domingo, o 14º do holandês em 2022, ele superou a lendária dupla alemã. No México, onde já havia celebrado conquistas em 2017, 2018 e 2021, somou seu quarto troféu.

Enquanto Verstappen celebrava o recorde de vitórias no ano, Hamilton amargava mais uma corrida longe do topo do pódio. Nesta temporada, o heptacampeão não venceu nenhuma. Tinha esperanças de vencer a prova mexicana, pois foi bem nos treinos, mas não teve chances contra o rival. Já o terceiro colocado Sergio Pérez fez a alegria de seus compatriotas subindo no pódio e ultrapassou Charles Leclerc, com quem briga pelo vice-campeonato, na classificação do Mundial de Pilotos, com 280 pontos contra 275 do ferrarista.

Com pneus macios, Verstappen aproveitou o vácuo da primeira curva do Hermanos Rodríguez para se proteger das Mercedes de Russell e Hamilton, segundo e terceiros do grid, respectivamente Os britânicos da equipe alemã trocaram de posição, com o heptacampeão ultrapassando o companheiro enquanto duelava com o piloto da casa Checo Pérez, que saiu de quarto para terceiro. Assim, Russell, um dos destaques dos treinos, foi parar na quarta colocação. Quem ganhou mais posições na largada foi Lance Stroll, que saiu da última posição, de onde largou em razão de punições, e subiu para 15º.

Na décima volta, o pelotão de frente continuava o mesmo. Verstappen, na liderança, tinha 1s598 de vantagem para Hamilton, que fez ótimos tempos e estava 3s358 à frente do terceiro colocado Pérez. Russell, em quinto, era seguido não muito de perto pelos ferraristas Sainz e Leclerc, enquanto Alonso, Bottas, Ocon e Norris completavam as dez primeiras posições.

Após algumas trocas nas primeiras posições em momentos de paradas para os boxes, como a liderança provisória de Hamilton na volta 25, a configuração pós-largada foi retomada lá na frente. Como os líderes não entregavam as emoções de uma boa ultrapassagem, coube a Esteban Ocon esquentar as coisas mais para trás, quando atacou por fora e assumiu o décimo lugar ao ultrapassar Valtteri Bottas, que tentou levar o duelo adiante, mas acabou derrotado.

Na volta 51, um contato entre Ricciardo e Tsunoda colocou o japonês da AlphaTauri para fora da pista e o tirou da corrida. O australiano recebeu 10 segundos de punições pelo incidente. “Que p**** ele estava fazendo”, esbravejou Tsunoda pelo rádio à sua equipe. Mais perto do fim da prova, na volta 65, o bicampeão Alonso deu adeus à disputa reclamando de problemas no motor de sua Alpine.

As últimas voltas não foram de grandes emoções. Hamilton, que sentiu-se desconfortável depois de ter colocado pneus duros e passou algum tempo questionando a equipe pela decisão, pouco ameaçou a primeira posição do campeão Verstappen, que cruzou a linha de chegada em primeiro para fazer história.

A oportunidade de Verstappen ampliar ainda mais seu número de vitórias nesta temporada será no GP de São Paulo, o penúltimo da temporada. A etapa paulistana está marcada para as 15 horas do dia 13 de novembro, em Interlagos. No final de semana seguinte, Abu Dabi recebe a última corrida do ano.

Veja como ficou a classificação do GP do México:

1º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h38min36s729

2º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 15s186

3º – Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 18s097

4º – George Russell (ING/Mercedes), a 49s431

5º – Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 58s123

6º – Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 68s774

7º – Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), 1 volta

8º – Esteban Ocon (FRA/Alpine), 1 volta

9º – Lando Norris (ING/McLaren), 1 volta

10º – Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), 1 volta

11º – Pierre Gasly (FRA/AlhpaTauri), 1 volta

12º – Alexander Albon (TAI/Williams), 1 volta

13º – Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), 1 volta

14º – Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), 1 volta

15º – Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1 volta

16º – Mick Schumacher (ALE/Haas), 1 volta

17º – Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1 volta

18º – Nicholas Latifi (CAN/Williams), 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/Alpine)

Yuki Tsunoda (JAP/AlhpaTauri)

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