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Ricciardo no pódio, sorriso no rosto: conheça o piloto mais carismático da F1

Apesar das dificuldades nas pistas, o piloto australiano continua esbanjando bom-humor e carisma com imprensa, companheiros e adversários

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Lars Baron/Getty Images
Daniel Ricciardo
1 de 1 Daniel Ricciardo - Foto: Lars Baron/Getty Images

O Grande Prêmio de Monza do último domingo (12/9) foi repleto de emoções e até um susto, decorrido da batida entre Max Verstappen e Lewis Hamilton. No entanto, se você perguntar para qualquer fã da Fórmula 1 sobre o desfecho da corrida, ele provavelmente vai te dizer que tudo terminou da melhor forma possível. Isso porque o lugar mais alto do pódio foi ocupado por Daniel Ricciardo, o piloto mais carismático da categoria.

Aos 32 anos, o piloto australiano da McLaren conseguiu a sua 8ª vitória na Fórmula 1, a primeira depois de Mônaco, em 2018, a última vez em que havia vencido uma corrida. Além disso, Ricciardo ajudou a sua equipe a conquistar o primeiro lugar do pódio desde 2012, quando a McLaren venceu pela última vez, no GP do Brasil. “Ainda sei como vencer. Nunca deixei de acreditar em mim. Sei que as pessoas me questionaram e isso não me chateia, mas sei do que sou capaz e sabia que este fim de semana seria especial. Nunca subi ao pódio em Monza e tampouco com a McLaren. E aí, já que a gente está lá, que seja com uma vitória”, declarou Daniel, que vinha sofrendo com críticas devido ao desempenho aquém do esperado, especialmente quando em comparação ao seu companheiro Lando Norris, que ficou com o 2º lugar em Monza, garantindo uma dobradinha  para o time, hoje, laranja.

Daniel Ricciardo nasceu em Perth, na Austrália, mas a julgar pela reação das redes sociais, ele poderia ser brasileiro, britânico, americano, etc. Sempre sorridente, o carismático piloto se tornou um dos queridinhos dos fãs, mesmo em meio às dificuldades na carreira, que começou na Red Bull. Depois, descontente pelo espaço que estava sendo dado para Max Verstappen, Ricciardo escolheu ir para a Renault, onde passou dois anos, até aceitar o projeto da McLaren.

As dificuldades, aliás, não só dizem respeito aos resultados na pista, ou à falta deles. Devido à pandemia, a Austrália impôs uma série de restrições de viagens ao país, o que significa que Ricciardo não vê sua família há mais de um ano, algo que ele nunca escondeu estar o afetando. “Não quero soar muito sentimental, mas não ver a família, não ver minha mãe e meu pai nos últimos 15 meses… para qualquer pessoa que sabe o que significa uma família e o que é afeto, eles vão entender. Quinze meses é uma loucura, e não vou vê-los por provavelmente por mais uns três ou quatro meses”, declarou.

Apesar das dificuldades, Ricciardo continuou trabalhando, sempre com um sorriso no rosto, esbanjando bom-humor em entrevistas e nas redes sociais, além de sempre aparecer descontraído com membros da McLaren e rivais pelos bastidores da Fórmula 1, como foi exibido no documentário da Netflix Dirigir para Viver — no qual ele rouba a cena em diversos momentos. Se a vitória do último fim de semana indica uma tendência na carreira de Ricciardo, só o tempo dirá, o que é possível responder no momento é que o australiano estará aproveitando todos os momentos, na vitória e na derrota. “É por isso que eu estou neste esporte. Há muito mais dias ruins do que bons. A proporção de vitórias por provas disputadas fala por si: ganhei uma em dois anos e meio. Você não ganha sempre, então há muito mais decepção do que alegria mas a decepção torna a alegria muito maior. Isso é viciante e faz com que tudo valha a pena.”

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