“Não vou parar”, diz Hamilton após risco de pena por protesto antirracista
O piloto da Fórmula 1 usou uma camisa cobrando Justiça por Breonna Taylor no último domingo e a FIA investiga se cabe ou não punição
atualizado
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O piloto Lewis Hamilton afirmou nesta terça-feira (15/9) que não pretende cessar os protestos ativistas e antirracistas na Fórmula 1. Sob risco de punição depois de usar uma camisa cobrando justiça por Breonna Taylor, o britânico usou as redes sociais para mandar um recado: “Saiba que não vou parar”.
A FIA investiga se a atitude de Hamilton no pódio do GP da Toscana quebrou algum artigo do estatuto. No domingo, o líder do mundial de pilotos da Fórmula 1 venceu mais uma e estampou em sua camisa: “Prendam os policiais que mataram Breonna Taylor.”
“Espero que onde quer que você esteja, você se mantenha positivo em mente e corpo. Quero que saiba que não vou parar, não vou desistir, não vou desistir de usar esta plataforma para lançar luz sobre o que acredito ser certo. Quero agradecer a todos vocês que continuam a me apoiar e demonstrar amor, sou muito grato. Mas esta é uma jornada para todos nós nos unirmos e desafiar o mundo em todos os níveis de injustiça, não apenas racial. Podemos ajudar a tornar este um lugar melhor para nossos filhos e as gerações futuras”, escreveu Hamilton nesta terça em sua rede social.
O piloto tem sido voz ativa na luta por igualdade racial, em meio aos recentes casos de violência contra negros nos Estados Unidos. Breonna Taylor, citada por Hamilton na camisa, foi baleada oito vezes até a morte. Nenhuma droga foi encontrada no apartamento em que ela morava.