Médico que cuidou de Schumacher em Paris afirma: “Não faço milagres”
Philippe Menasché negou que tenha feito tratamento experimental com células tronco no ex-piloto de Fórmula 1
atualizado
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No último dia 9, o ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, 50 anos, foi internado no Hospital Europeu Georges Pompidou, em Paris, para dar continuidade a um tratamento secreto. Em recuperação de um acidente de esqui em dezembro de 2013, o alemão e sua família mantêm sigilo absoluto sobre o seu real estado de saúde. Nesta segunda-feira (30/09/2019), o cirurgião cardíaco francês Philippe Menasché, 69 anos, negou que esteja submetendo-o a um tratamento experimental com células tronco.
Menasché foi quem liderou a equipe de médicos que cuidou de Schumacher em Paris. “Eu não faço milagres. Minha equipe não está fazendo nenhum experimento – termo abominável que não corresponde com a visão do que seria a medicina”, afirmou, em entrevista ao jornal italiano “La Repubblica”.
De acordo com o cirurgião, muitos pacientes têm o procurado para questionar sobre o método usado na recuperação de Schumacher. “Todo mundo está me procurando, mas eu não usei tratamento experimental”, reforça.
O acidente
O mistério sobre o estado de saúde de Schumacher foi adotado pela família do alemão desde o acidente sofrido por ele em 29 de dezembro de 2013. Então com 44 anos, o piloto aposentado passava alguns dias de férias em seu chalé em Meribel, na França, quando decidiu esquiar – prática realizada por ele com certa frequência. Em determinado momento, Schumacher perdeu o equilíbrio, caiu e a bateu violentamente com a cabeça em uma pedra. Ele teve sérias lesões cerebrais