Lewis Hamilton revela que ainda tem sequelas após se recuperar de Covid-19
Piloto britânico afirmou que ainda sente desconforto nos pulmões e que não está 100% fisicamente de saúde
atualizado
Compartilhar notícia
“Não estou 100%, pois ainda sinto algo nos pulmões”, revelou. “Ainda assim, eu pilotaria mesmo com um braço pendurado, é o que fazemos enquanto pilotos. Definitivamente não será a mais fácil das corridas, do ponto de vista físico, mas vou tentar dar tudo que tenho”, acrescentou o pilotos da Mercedes.
“O vírus afeta a energia em geral. Um dos sintomas é que realmente te esgota. Eu tentei dormir o máximo que pude, mas recarregar as baterias não é tão fácil quanto normalmente seria. Perdi bastante peso na última semana, então como disse, não estou 100% em relação à última corrida que disputei, mas isso não me impedirá, de forma alguma, de dar o meu melhor amanhã”, completou.
O britânico voltou a alertar para a necessidade de encarar o coronavírus com seriedade e afirmou que pôde compreender a capacidade destrutiva da doença.
“Sou apenas grato por estar de volta e, ainda que não 100%, ainda dei tudo que tinha. Eu não quero entrar em detalhes, mas como eu disse na Austrália (no início da temporada antes do GP de abertura ser cancelado) isso mostra o quão sério é o vírus. Eu sinto muito por aqueles que sofreram com isso, que perderam entes queridos, porque agora consigo compreender a força do vírus”, observou.
Além das sequelas causadas pela covid-19, Hamilton explicou que vem sofrendo para encontrar o equilíbrio do seu carro durante o fim de semana no circuito de Yas Marina. “Definitivamente tem sido um fim de semana complicado. Voltar ao ritmo, ainda que tenha passado apenas duas semanas, é difícil. Tenho sofrido com o equilíbrio do carro neste fim de semana”, ressaltou.
Campeão antecipadamente, Hamilton busca neste domingo a 12ª vitória na temporada, totalmente dominada pelo piloto da Mercedes, e a 96ª na Fórmula 1. Dessa vez, não largará na pole, mas confia que pode reverter a situação mesmo em um circuito difícil de conseguir ultrapassagens e terminar em primeiro pela sexta vez em Abu Dabi.
“Claro que é sempre bom largar da pole, mas nem sempre é possível, e isso torna tudo ainda mais divertido. É uma pista com certa dificuldade para fazer ultrapassagens, mas com estratégia e tudo mais, acho que podemos conseguir. A largada será importante e eu estou animado para entender como poderei virar esse jogo”, concluiu.