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Kubica deixará Williams, mas vê volta à F-1 como “maior conquista”

O piloto deixou claro que já sente realizado pelo simples fato de ter conseguido voltar a competir após grave acidente em 2011

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Marco Canoniero/Getty Images
Robert Kubica of ROKiT Williams Racing in the paddock during
1 de 1 Robert Kubica of ROKiT Williams Racing in the paddock during - Foto: Marco Canoniero/Getty Images

No circuito de Marina Bay para a disputa do GP de Cingapura de Fórmula 1, que será disputado no domingo (22/09/2019), o polonês Robert Kubica anunciou nesta quinta-feira (19/09/2019) que deixará a Williams após o término desta edição do campeonato da categoria.

O experiente piloto de 34 anos, que voltou ao grid da F-1 em 2019 depois de um longo tempo afastado da elite máxima do automobilismo, confirmou: “Eu não vou continuar com a Williams após o fim da temporada”.

Ele havia sido oficializado como novo titular da equipe inglesa em novembro do ano passado, mas somou apenas um ponto em 14 corridas disputadas no atual Mundial, no qual também sofre com as limitações do carro da escuderia, hoje o pior entre as dez presentes no grid.

Mas Kubica deixou claro nesta quinta-feira que já sente realizado pelo simples fato de ter conseguido retornar à Fórmula 1, tendo em vista o grave acidente que sofreu em uma prova de rali em Andorra, na Itália, em 2011, quando ficou com sérios ferimentos e chegou a ter o seu antebraço direito parcialmente cortado.

“Definitivamente, a maior conquista da minha vida foi ter voltado”, afirmou Kubica, que depois destacou: “Passar pelo que aconteceu e ainda conseguir correr, estando de volta ao grid da F-1, foi o melhor resultado que eu poderia imaginar”.

O polonês chegou à Williams já para a temporada de 2018, mas teve de se conformar com o posto de piloto reserva no ano passado, quando a Williams confirmou o russo Sergey Sirotkin como titular por causa dos patrocinadores vindos da Rússia que ele trouxe à equipe, na qual fez dupla com o canadense Lance Stroll naquela ocasião.

“Gostaria de agradecer à equipe nos últimos dois anos e por ajudar a tornar possível meu retorno ao grid da F-1. Curti meu momento com a Williams tanto como piloto reserva e de desenvolvimento como piloto de corridas neste ano, mas sinto que agora é a hora certa de passar para o próximo passo da minha carreira”, disse Kubica, por meio de um comunicado divulgado pela equipe inglesa, que também fez um agradecimento ao piloto pelos serviços prestados desde a sua contratação.

“Gostaria de agradecer a Robert por seu trabalho duro e respeito sua decisão de deixar a equipe ao fim da temporada 2019. Robert tem sido um membro importante da equipe em seu papel como piloto reserva e de desenvolvimento e, posteriormente, como um dos nossos pilotos de corrida em 2019. Agradecemos a ele por seus esforços contínuos ao longo do que têm sido essas duas temporadas e desejamos a ele tudo de bom em seus futuros empreendimentos”, afirmou Claire Williams, chefe-adjunta da equipe inglesa e filha de Frank Williams, o lendário fundador do time na categoria.

O adeus de Kubica, que fará a sua última corrida pela Williams no GP de Abu Dabi, no dia 1º de dezembro, abre caminho para o canadense Nicholas Latifi, atual reserva da equipe e hoje também piloto da Fórmula 2, ser confirmado como novo titular para 2020.

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