GP Brasil: Petrobras oficializa fim de parceria com a McLaren
O acordo foi assinado quando a Petrobrás era comandada por Pedro Parente, durante o governo Michel Temer
atualizado
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O acordo foi assinado quando a Petrobrás era comandada por Pedro Parente, durante o governo Michel Temer. Em fevereiro deste ano, a empresa estatal havia informado que estava revendo a sua política de patrocínios. Em maio, Bolsonaro anunciou no Twitter que estava buscando uma maneira de rescindir o contrato de publicidade com a McLaren, válido por cinco anos.
Apesar do final do acordo, a estatal brasileira e a equipe britânica de Fórmula 1 destacaram os pontos positivos do projeto. De acordo com a Petrobrás, a parceria resultou em claros avanços tecnológicos na linha de combustíveis e lubrificantes, além de oportunidades de futuras cooperações comerciais, tecnológicas e de Responsabilidade Social entre as duas empresas.
“Reconhecemos a importância da McLaren no cenário do automobilismo global e ficamos muito satisfeitos com os resultados entregues durante os dois anos da nossa parceria”, mencionou Roberto Castello Branco, atual presidente da Petrobrás.
Ele comentou também que “o projeto permitiu que a Petrobrás desenvolvesse gasolinas e lubrificantes de alta tecnologia por meio de pesquisas com novas matérias-primas e testes realizados em condições extremas. O desenvolvimento tecnológico será utilizado em produtos comerciais de lubrificantes e combustíveis. Enxergamos na McLaren um compromisso com a inovação bem como a possibilidade de futuras parcerias”.
Zak Brown, CEO da McLaren, reiterou: “Gostaríamos de agradecer à Petrobrás pela parceria e seu suporte. Temos muito respeito pela capacidade técnica e científica da empresa e não temos dúvida de que os técnicos da empresa fizeram um progresso substancial durante o período que trabalhamos juntos. Desejamos a todos na Petrobrás todo o sucesso e esperamos vê-los de volta ao esporte novamente no futuro”, disse.
A Petrobrás tem diminuído o investimento em patrocínio ao esporte neste ano. A decisão foi tomada a partir da chegada de Roberto Castello Branco à presidência da estatal. Com isso, alguns projetos estão perdendo o apoio ou as suas verbas foram diminuídas.
A Petrobrás não é a única estatal que está revisando os seus gastos no esporte. Recentemente, os contratos dos Correios com algumas confederações esportivas nacionais, como a de esportes aquáticos, rúgbi, tênis e handebol, terminaram ou se encerram nos próximos dias e não houve sinalização para renovação.