Ex-chefão da F1 acusado de sonegação aguardará julgamento em liberdade
Bernie Ecclestone é acusado por não declarar cerca de 400 milhões de libras ao governo britânico; O bilionário se declarou inocente
atualizado
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Bernie Ecclestone , ex-chefe da Fórmula 1, é acusado pelo órgão fiscal do Reino Unido por não declarar ao governo ativos de 400 milhões de libras, cerca de R$ 2,5 bilhões.
Nesta segunda-feira (22/8), no Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, o ex-chefão da Fórmula 1 se declarou inocente da acusação, afirmando diante o juiz Paul Goldsprin que “Não era o colono ou o beneficiário de qualquer outro fundo”. A quantia não declarada está em uma conta bancária em Singapura.
Durante o curso dessa investigação, ele foi questionado sobre quaisquer fundos depositados no exterior com os quais ele estivesse envolvido. A Coroa desenvolveu esta acusação porque ele não declarou um fundo fiduciário em Singapura com uma conta bancária contendo aproximadamente US$ 650 milhões – alegou o promotor Robert Simpson.
O CPS revisou um arquivo de evidências do HMRC e autorizou uma acusação contra Bernard Ecclestone por fraude por falsa representação devido à sua falha em declarar a existência de ativos mantidos no exterior que valem mais de 400 milhões de libras. Os processos criminais contra este réu estão agora ativos e que ele tem direito a um julgamento justo – informou Andrew Penhale, procurador-chefe da Coroa.
A próxima audiência será no dia 19/9 na Corte da Coroa de Southwark.
Além da acusação, Bernie também já enfrentou outros processos. Um deles este ano, no Brasil, quando foi detido por porte ilegal de armas no Aeroporto de Viracopos em Campinas. No episódio, o bilionário estava junto de sua esposa, a brasileira Fabiana Flosi, quando acabou sendo detido com uma pistola de calibre 32 sem documentação na bagagem.
Vale lembrar que em 2013 Bernie desembolsou cerca de 100 milhões de euros (cerca de R$ 538 milhões) pelo encerramento de um processo na Alemanha onde era acusado de suborno e corrupção.