Após caso de assédio, Mazepin diz ser tratado “diferente” na F1
O jovem de 21 anos se pronunciou pela primeira vez após a acusação ao canal russo Match TV e afirmou não se importar com o tratamento
atualizado
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Piloto da Haas em 2021, o russo Nikita Mazepin foi acusado de assédio sexual em dezembro. Ele postou, e depois apagou, um vídeo
no qual passa a mão em uma modelo sem seu consentimento. Mantido pela escuderia norte-americana mesmo após a repercussão negativa, ele insinuou que tem sido tratado de forma “diferente” dos demais no circo da Fórmula 1.
Com personalidade forte, o jovem de 21 anos se pronunciou pela primeira vez após a acusação ao canal russo Match TV. “Existem algumas razões não relacionadas com o mundo das corridas para que eles, talvez, me tratem de forma um pouco diferente dos outros. Estou acostumado com essas coisas e isso não me incomoda em nada”, minimizou Mazepin.
Even more blurred out version because my eyes#F1 #NikitaMazepin #HaasF1 pic.twitter.com/1TAGU2egmI
— Mr Matthew F1 | #WeSayNoToMazepin (@TheMrMatthewF1) December 9, 2020
Na semana passada, ele tinha dito ao mesmo canal que tem se preparado psicologicamente para estrear na Fórmula 1. Para isso, o russo teria usado sensores semelhantes aos detectores de mentira: “Você coleta muitas informações sobre seu corpo e tenta controlá-lo usando a respiração e outros métodos, para reduzir o estresse em momentos de pressão, como na largada da corrida ou no final, quando você tem que defender sua posição”, justificou.
Nenhuma punição
Em relação ao caso de assédio, nenhuma punição foi anunciada. A Haas, F1 e FIA emitiram comunicados reprovando a atitude de Mazepin, mas não houve qualquer tipo de sanção. Em 2021, o russo será companheiro de equipe do filho de Michael Schumacher, Mick Schumacher.