A primeira vitória de Senna na F1: quando tinha tudo pra não ganhar
Os problemas de câmbio foram brutais, fazendo com que a McLaren se tornasse um mamute sobre rodas
atualizado
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Não teve azar e não teve afobamento que impedisse Ayrton Senna de enfim, na oitava tentativa desde que chegou à F1, de receber a bandeira quadriculada como vencedor do GP do Brasil. O bicampeão mundial venceu uma corrida em que soube liderar apesar de enfrentar uma grande adversária na forma da Williams — especialmente Nigel Mansell — e outra na dramaticidade absoluta com que aconteceu. Com apenas uma marcha pelas sete últimas voltas, como contou logo após o final da corrida, Senna conseguiu o que mais desejava na F1 desde se tornar campeão mundial: venceu em casa, assim como Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace e Nelson Piquet antes dele.
O rendimento de Senna especialmente após a parada nos boxes era claramente abaixo do esperado. O equilíbrio do carro não era tão bom quanto uma Williams que começa o ano com uma cara de que nem a temida McLaren Honda consegue ser mais rápida. E, ao passo que as voltas foram ficando para trás, a decisão por parada única nos boxes custou bastante aos pneus. Conseguir resistir às Williams sem sequer sofrer um ataque direto nas condições que se apresentaram foi sozinho uma vitória particular. Mas isso foi apenas uma parte do que teve de passar.
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