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Aubameyang desabafa sobre assalto em Barcelona: “Foi muito difícil”

Em 2022, Aubameyang foi rendido com sua família por assaltantes quando ainda era jogador do Barcelona. Atacante hoje atua pelo Al-Qadisiyah

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Foto colorida de Aubameyang, quando atuava pelo Barcelona - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Aubameyang, quando atuava pelo Barcelona - Metrópoles - Foto: Alex Caparros/Getty Images

O atacante Aubameyang viveu momentos de terror quando estava no Barcelona. Em agosto de 2022, homens armados invadiram a casa do jogador e renderam sua família. O atleta relembrou como foi aquele momento, que foi decisivo para que ele trocasse o Barcelona pelo Al-Qadisiyah, da Arábia Saudita.

De acordo com Aubameyang, quem avisou que tinha pessoas estranhas na casa foi o primogênito do gabonês.

“O meu filho mais velho entrou e me disse: ‘Pai, há pessoas em casa’, e eu disse para ele se esconder. Vieram da rua, onde a minha mulher estava fumando com a minha prima e o namorado dela. Eles tinham uma arma e entraram em casa. A minha mulher só gritava”, disse Aubameyang, em entrevista ao portal inglês The Athletic.

“Eram quatro ou cinco, e o que estava armado disse para eu me sentar. Recusei e respondi: ‘Me diz o que você quer’. Ele disse: ‘Senta!’, e eu respondi: ‘Não’. Foi então que começou a me bater”, disse.

Aubameyang declarou que se estivesse sozinho em casa, teria feito algo para impedir o assalto. No entanto, ele não queria colocar a família em risco.

“Consigo aguentar tudo. Os meus pais me ensinaram a estar pronto para tudo o que acontecesse na minha vida. Mas quando um deles desceu e pegou os meus filhos… Aí, não havia nada que pudesse fazer. Se cometesse um erro, poderia acontecer alguma coisa. Por isso, dei a eles o que queriam”, afirmou o atacante.

“Meus filhos não querem ir a Barcelona”

Aubameyang revelou que, após o incidente, seus filhos tiveram problemas para continuar a vida em Barcelona. Segundo o jogador, até hoje ele e a família pensam no que aconteceu em 2022.

“Depois disso, os meus filhos não queriam ir à escola, estavam assustados. Durante um ano, o mais novo dizia que não conseguia dormir sozinho. Foi muito difícil, ainda pensamos no que aconteceu […] Ainda tenho a casa em Barcelona, mas não voltei lá. Penso em arrendá-la, porque os meus filhos não querem ir a Barcelona”, conta.

O atleta ainda contou que talvez precisasse de ajuda psicológica para superar o trauma. Contudo, optou por não fazer isso e considerou isso um erro.

“Cometi um erro ao não falar com ninguém. Se tivesse falado com um terapeuta, talvez tivesse ajudado. Mas não queria fazer nada, estava perdido”, finalizou o atacante.

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