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Paris 2024

Brasileiros classificados buscam liberação para competir em Paris

Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini garantiram suas vagas no atletismo, mas não foram convocados pela confederação da modalidade

atualizado

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Zhang Chaodeng/VCG via Getty Images
Eiffel Tower Dons Olympic Rings For Paris 2024
1 de 1 Eiffel Tower Dons Olympic Rings For Paris 2024 - Foto: Zhang Chaodeng/VCG via Getty Images

Na semana de estreia das Olimpíadas de Paris 2024, três atletas brasileiros correm contra o tempo para garantir a participação na maior competição do esporte. Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini garantiram índice para competir, porém não foram convocados pela Confederação Brasileira de Atletismo por não terem cumprido a quantidade de testes de doping necessários antes do torneio.

Hygor é atleta do revezamento 4x100m, Max disputa a marcha atlética e Lívia compete no arremesso de peso. Os três não estão na delegação da Confederação Olímpica Brasileira que vai aos jogos e ficará hospedada na Vila Olímpica. Desta forma, a CBAt que irá custear a viagem e hospedagem do trio que ainda tenta a liberação para competir.

Os três deveriam ter realizado ao menos três testes antidoping em um intervalo de 21 dias, período estabelecido pela World Athletics, órgão máximo do atletismo mundial. O regimento da entidade determina que esses testes deveriam ter sido realizados entre setembro do ano passado e 4 de julho deste ano.

Durante o anúncio dos atletas convocados pela CBAt, o presidente Wlamir Motta Campos informou que a entidade havia recorrido à World Athletics para que uma exceção fosse aberta. O pedido foi negado e a Confederação Brasileira entrou com um recurso junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS), para que os atletas fossem liberados.

O tempo médio para uma apelação deste tipo ser julgada gira em torno de seis meses. Por conta disso, o recurso foi enviado ao CAS AdHoc Division, que julga os casos em cerca de 72 horas.

A Confederação Brasileira de Atletismo alega que os critérios adotados para a testagem dos atletas levava em conta índices olímpicos e no ranking classificatório para Paris. Os que estavam na disputa por uma vaga vinham sendo testados, os demais eram avaliados caso a caso.

A entidade afirma que Hygor não foi testado por conta de seu último resultado expressivo ter sido registrado em setembro, fora do prazo estabelecido. Já Max e Lívia estavam na lista prioritária, realizaram dois testes de urina e sangue, no entanto, o intervalo dos testes é questionado pela World Athletics.

As Olimpíadas começam na sexta-feira (26/7).

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