Ataques a trens atrasam chegada da Seleção feminina de futebol a Paris

Os ataques coordenados aos Trens de Alta Velocidade (TGV em francês) da França, na madrugada desta sexta-feira (26/7), causaram impactos no deslocamento da Seleção Feminina de futebol para a cerimônia de abertura. Como a estreia do Brasil na competição foi no estádio de Bordeaux, a equipe fez o deslocamento até Paris de trem, mas teve que enfrentar atrasos para chegar ao seu destino.

Além da cerimônia, que será realizada nesta sexta, o próximo jogo da Seleção será em Paris, contra o Japão, no domingo (28/7), às 12h. A equipe deixou o hotel em que estava hospedado por volta das 7h20. No planejamento inicial, as jogadoras e a comissão técnica iria embarcar no TGV rumo à capital francesa.

Os atentados acabaram atrasando o início da viagem, que também teve sua duração afetada. O trajeto que teria duração de aproximadamente 2h, agora poderá demorar de 3h à 4h de duração.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, está acompanhando a delegação e teria interferido diretamente para que a resolução fosse encontrada.

O Brasil estreou na competição vencendo a Nigéria por 1 x 0, nessa quinta-feira (25/7). Gabi Nunes marcou o gol da vitória.

Ataques coordenados

Segundo a empresa estatal que opera dos trens, ataques incendiários afetaram as instalações das principais linhas que chegam à Paris, como Lille, Bordeaux e Estrasburgo tiveram suas estruturas afetadas pelos ataques.

Ainda não há informações sobre presos ou feridos por conta das ações.

Patrice Vergriete, ministro dos Transportes da França, postou no “X” que “condena veementemente estes atos criminosos” e que trabalha para restaurar o tráfego.

“Atos coordenados atingiram várias linhas do TGV na noite passada e irão perturbar gravemente o tráfego até este fim de semana. Condeno veementemente estas ações criminosas”, declarou.

Já Amélie Oudéa-Castera, Ministra do Esporte da França, destacou a tentativa de boicote aos jogos é um ataque à França.