Após doping bielo-russo, Brasil herda vaga da canoagem na Olimpíada
No último sábado, a Confederação Internacional de Canoagem (ICF, na sigla em inglês) baniu os times romeno e bielo-russo da Olimpíada e ainda os tirou de qualquer competição internacional por um ano
atualizado
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A exclusão das equipes de canoagem velocidade da Romênia e da Bielo-Rússia da Olimpíada do Rio, por conta de um esquema de doping, beneficiou o Brasil. Nesta segunda-feira (18/7), saiu a confirmação de que a equipe masculina do País de caiaque quádruplo, o K4, herdou a vaga bielo-russa e estará no evento.
No último sábado (16/7), a Confederação Internacional de Canoagem (ICF, na sigla em inglês) baniu os times romeno e bielo-russo da Olimpíada e ainda os tirou de qualquer competição internacional por um ano. A Romênia foi punida por doping sistêmico com Meldonium, enquanto a Bielo-Rússia teve cinco membros de sua equipe violando as leis antidoping em uma concentração de treinamentos na França.
Melhor para o Brasil, que ficou com a vaga bielo-russa e terá uma equipe de K4 na Olimpíada pela primeira vez na história. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, a canoagem velocidade conquistou a medalha de prata na prova dos 1000 metros com Roberto Maehler, Vagner Souta, Celso Dias e Gilvan Ribeiro.
Gilvan, aliás, se apressou em comemorar a vaga nas redes sociais. “É o ano histórico para a canoagem mesmo! Agora é oficial!”, escreveu em sua página no Facebook. “Prata no Pan de Toronto, sabíamos que merecíamos essa vaga. Aos deuses olímpicos, minha gratidão. E aos meus companheiros, sejam bem-vindos às Olimpíadas!”, completou.