Após 17 anos sem notícias, Vitor Belfort reforça apelo pela irmã Priscila
A tese mais forte da polícia é de que Priscila teria sido assassinada no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, mas não há comprovação
atualizado
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A irmã do lutador Vitor Belfort, Priscila, segue desaparecida 17 anos após ter sido vista no centro do Rio de Janeiro. No último sábado (9/1), o ex-campeão do UFC usou suas redes sociais para reforçar o apelo por informações.
Ao lado da família, Vitor aproveitou o “aniversário” do desaparecimento para alertar os fãs sobre os números de desaparecimento de pessoas no Brasil, sobretudo crianças e adolescentes.
“Há 17 anos minha irmã Priscila desapareceu e nunca mais foi vista. Não conseguimos dar o último beijo, último abraço, o último adeus. Mas o pior disso tudo é que não é a nossa família somente. Tem milhares de famílias que passam pela mesma dor”, diz Vitor, em um vídeo ao lado da mulher, Joana Prado, e dos filhos, Kyara, Victoria e Davi.
Joana Prado destaca que cerca de 80 mil pessoas desaparecem anualmente no Brasil. Somente no centro do Rio, local em que Priscila foi vista pela última vez, são 10 sumiços por dia, segundo ela.
O caso
Priscila não foi mais vista desde o dia 9 de janeiro de 2004. A Polícia trabalha com a hipótese de sequestro por traficantes e de homicídio. Em 2017, chegou a prender dois suspeitos pelo crime, mas não conseguiu avançar muito no caso. A tese mais forte da polícia é de que Priscila tivesse sido assassinada no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, mas nunca comprovou.
Em outubro de 2020, imagens de uma mulher parecida com a irmã do lutador rodaram nas redes sociais. Havia a expectativa de que ela poderia ter sido encontrada em Cotia, em São Paulo, mas após ter acesso as imagens, a mãe, Jovita Belfort, descartou se tratar de Priscila.
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