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Cem anos depois da última Olimpíada na capital francesa, a contagem regressiva marca 100 dias para a largada do maior evento esportivo do mundo em território francês. Um século depois, os cinco anéis que representam a união dos cinco continentes, serão o grande destaque em Paris a partir do dia 26 de julho, data do início da quinzena de competições olímpicas. Nesta quarta-feira (17/4), foi aberta mais uma fase de venda de ingressos, com 250 mil bilhetes disponíveis, de todas as modalidades.
A essa altura, muitos franceses se perguntam se Victor Wembanyama levará a seleção de basquete ao topo do pódio ou se o judoca e grande estrela nacional, Teddy Riner, finalmente ganhará uma terceira medalha de ouro individual para coroar sua carreira. Entretanto, a principal pergunta é: a França estará pronta? Alguns assuntos ainda são considerados delicados, três meses antes do pontapé inicial para o evento.
Se outras cidades-sede, como o Rio de Janeiro (2016) ou Pequim (2008) tiveram que correr para terminar as obras a tempo e viram seus orçamentos explodirem, por enquanto a batalha da infraestrutura foi vencida pela Solideo, empresa responsável pela entrega dos projetos olímpicos de Paris 2024, e pelo Comitê Organizador. Toda a infraestrutura construída e durável foi concluída no prazo. A começar pela Vila Olímpica, inaugurada no final de fevereiro na presença de Emmanuel Macron. Embora o orçamento tenha sido ligeiramente revisto em alta em cerca de € 100 milhões, em parte devido à inflação, os prazos foram cumpridos, mesmo que o local ainda não esteja totalmente operacional, uma vez que os alojamentos dos atletas ainda vão ser equipados. O mesmo vale para o Centro de Mídia de Dugny (em Seine-Saint-Denis), inaugurado no início de março e que vai receber 1300 jornalistas e técnicos de comunicação. Os lotes habitacionais construídos no local já estão quase todos vendidos após os Jogos.
Leia a reportagem completa em RFI, parceira do Metrópoles.