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YouTube admite erro ao censurar conteúdo LGBT e promete solução

Plataforma pediu desculpas aos usuários, mas ressaltou que o processo para encerrar o “modo restrito” pode demorar

atualizado

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Criticado pelos usuários por censurar conteúdo voltado para o público LGBT, o YouTube admitiu que a medida “foi um erro”. Uma das criadoras da plataforma, a vice-presidente da Gerência de Produção Johanna Wright, anunciou em um blog que vai solucionar o veto a vídeos de artistas — como Lady Gaga, Anitta, Lia Clark, Banda Uó, e vários outros — e youtubers.

“Nos últimos meses, e definitivamente nos últimos dias, a partir de membros LGBTQ e de outras comunidades, tivemos muitas questões sobre o que é o modo de restrição e como funciona”, publicou Wright em um texto intitulado “Modo Restrito: o que está acontecendo e como estamos trabalhando para corrigi-lo”. “O ponto é, que esta ferramenta não está funcionando do jeito que deveria. Nós pedimos desculpas e iremos consertá-la”, completou.

“Nosso sistema, às vezes, comete erros para tentar entender o contexto e as nuances quando define quais vídeos ficam disponíveis no modo de restrição”, explicou a executiva. Ela apontou como exemplos de erros os vídeos censurados “Her Vows”, de Ash Hardell, “Coming Out To Grandma”, de Calum McSwiggan, “Woman interrupted during BBC interview”, de Jono and Ben, e o clipe de “BWU”, da dupla Tegan and Sara.

A VP do YouTube pediu paciência e revelou que o processo pode demorar. “Vai levar um tempo para fazer uma auditoria completa na nossa tecnologia e rodar as novas mudanças Por favor, cooperem conosco.”

De acordo com o YouTube, a ferramenta que colocava o conteúdo LGBT em “modo de restrição” foi criada, inicialmente, com a intenção de ajudar pais e escolas a controlar o tipo de material visto na plataforma.

Críticas
A youtuber Rowan Ellis, que produz conteúdo feminista e LGBT, havia afirmado ao Gizmodo que a decisão é preocupante. “O YouTube agora colocou as nossas demandas como não ‘familiar’”. Já o brasileiro Frederico Devito havia cobrado um posicionamento do serviço.


Após a reação dos usuários, na semana passado, o YouTube usou o Twitter para se pronunciar sobre a polêmica. Em post, o serviço declarou ser “muito orgulhoso por representar as vozes LGBTQ+”. Mesmo assim, eles confirmam que alguns vídeos sobre o tema foram considerados “inapropriados”.

“Somos muito orgulhosos por representarmos as vozes LGBTQ+ em nossa plataforma — elas são uma parte chave do que o YouTube significa. A intenção do modo restrito é filtrar conteúdo maduro para a pequena parcela de usuários que querem uma experiência mais limitada. Vídeos LGBTQ+ estão disponíveis no modo restrito, mas vídeos que discutem assuntos mais sensíveis podem não estar. Nós nos arrependemos por qualquer confusão que isso causou e estamos de olho nas suas preocupações. Aceitamos o feedback de vocês e a paixão em fazer do YouTube uma comunidade inclusiva, diversa e vibrante.” (Com informações da Agência Estado)

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