Felipe Neto abre processo contra Malafaia: “Vai responder na Justiça”
O pastor é acusado de incitar seguidores a atacar o youtuber
atualizado
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Felipe Neto afirmou, neste sábado (21/09/2019), em sua conta nas redes sociais, que vai entrar com um processo contra o pastor Silas Malafaia. O youtuber disse que o religioso estimulou seus seguidores a o ameaçarem de morte.
Estamos dando entrada com processo criminal contra Silas Malafaia, após este ter dito que sou “bandido” e dito: “bota este canalha na cadeia”, além de vários outros absurdos.
Vai responder na justiça.https://t.co/UjNtbtsRH7
— Felipe Neto (@felipeneto) September 21, 2019
Desde que comprou livros LGBTS para combater a ação de Marcelo Crivella na Bienal do Rio de Janeiro, Felipe Neto tem relatado receber ameaças de morte. Na última quinta-feira (19/09/2019), o youtuber registrou queixa na polícia do Rio de Janeiro.
Protocolamos hoje a notícia-crime na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática referente a ameaças de morte que foram recebidas.
Fica a prova para aqueles que duvidaram, mentiram e debocharam, alegando que seria tudo uma invenção. pic.twitter.com/SD5ei7Rdde
— Felipe Neto (@felipeneto) September 19, 2019
“Vivo hoje com extensa equipe de seguranças, tanto eu quanto minha família. Estou bem ciente de alguns vespeiros onde mexi e por isso vivo hoje com todas as precauções possíveis”, falou Felipe, ao revelar que mandou a família para fora do Brasil.
Felipe Neto versus Crivella
O youtuber Felipe Neto comprou 10 mil livros de temática LGBT, semelhante à dos quadrinhos Vingadores – A Cruzada das Crianças, para distribuir gratuitamente na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro. A iniciativa foi uma resposta à tentativa de recolhimento do livro no evento por fiscais da Prefeitura do Rio, no início da tarde desta sexta-feira (06/09/2019).
A operação gerou repercussão entre editoras e a classe artística nas redes sociais. A maioria se posicionou contra a ação ordenada pelo prefeito Marcelo Crivella, que foi mal sucedida, pois 40 minutos após a abertura da Bienal, o livro já estava esgotado nos 520 estandes.