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Contra racismo estrutural, YouTube cria fundo para ajudar criadores negros

Iniciativa disponibilizou cerca de R$ 100 milhões para 132 produtores de conteúdo plataforma, entre treinamentos e auxílio em dinheiro

atualizado

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Nataly, Spartakus e Nath
1 de 1 Nataly, Spartakus e Nath - Foto: Reprodução/Instagram

Com o objetivo de combater o racismo estrutural, o YouTube criou um fundo para ajudar criadores negros na produção de conteúdo. A iniciativa contemplou criadores de conteúdo de diferentes locais do mundo, que foram revelados pela plataforma nesta terça-feira (12/1).

Ao todo, 132 produtores de conteúdo foram beneficiados com o fundo – que conta com cerca R$ 100 milhões. No Brasil, o Fundo Vozes Negras selecionou 35 canais, com nomes como Spartakus, Natály Neri, Nath Finanças e o cantor Péricles.

Além do Brasil, outras regiões também contaram com youtubers contemplados com a bolsa, entre eles artistas da África do Sul, Austrália, Estados Unidos, Nigéria, Quênia, e Reino Unido.

Em entrevista ao UOL, Malik Ducard, vice-presidente de parcerias de conteúdo do YouTube, revelou que a iniciativa já existe há alguns anos, mas que em 2020 ela foi amplificada.

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Natály Nery foi uma das selecionadas
Spartakus Santiago
Nath Finanças também foi selecionada
Péricles também faz parte do projeto de Thiaguinho
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Os vídeos serão compartilhados no canal do MC no YouTube

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Natály Nery foi uma das selecionadas

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Spartakus Santiago

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Nath Finanças também foi selecionada

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Péricles também faz parte do projeto de Thiaguinho

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“A ideia do fundo existe há anos. Queríamos amplificar a voz de produtores de conteúdo negros. Com o assassinato trágico do George Floyd, nos comprometemos a fazer algo – e rápido”, afirmou.

De acordo com ele, o Brasil foi um dos primeiros países selecionados para o fundo. “A cultura negra brasileira é tão importante para o YouTube, o engajamento é tão grande. Quando desenhamos o fundo, o Brasil esteve na lista e nunca foi uma questão para nós”, ressaltou Ducard.

Processo

Os 35 selecionados do Brasil foram escolhidos com base em diversas métricas, como engajamento dos canais. Eles receberão treinamentos e participarão de workshops on-line sobre produção de conteúdo. Além disso, cada um deles receberá uma quantia em dinheiro diferente, que poderão investi-los como quiserem, em equipamentos, equipe, etc.

Segundo Bibiana Leite, diretora de parcerias e líder do programa #YouTubeBlack no Brasil, a ideia da plataforma é expandir o fundo para mais países e englobar mais criadores – tendo como meta chegar a 500 até 2023.

Ainda segundo a diretora, a primeira turma foi escolhida entre canais que já tinham participado de algum evento do YouTube Black. A ideia é que nos próximos meses, serão abertas as inscrições para a turma de 2022 que contará com uma seleção ampla.

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