Vídeo. Repórter é vítima de assédio e racismo antes de entrar no ar
Brianna Hamblin desabafou em suas redes sociais sobre o dia a dia de jornalistas mulheres, e mostrou uma situação constrangedora que viveu
atualizado
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Repórter do canal Spectrum News nos Estados Unidos, Brianna Hamblin desabafou em suas redes sociais sobre o dia a dia de jornalistas mulheres. Ela postou um vídeo onde é assediada sexualmente enquanto se preparava para entrar ao vivo.
Na imagem, Brianna se prepara para a entrada no canal, mas é interrompida por um homem que a assedia sexualmente, fazendo comentários sobre sua aparência e sobre a cor de sua pele.
Logo no início do vídeo, um homem pergunta de forma educada se está aparecendo na filmagem, ao que a jornalista o câmera respondem que não. Então, outro homem se aproxima e dispara: “Você é bonita pra car****. Por**. É melhor eu não estar aparecendo nessa mer** de câmera”.
De forma agressiva, o homem ainda questiona por que ela está filmando. Brianna, por sua vez, diz que ele pode descobrir assistindo ao noticiário.
Então, ele rebate: “Sabe, é por isso que eu não posso ficar sozinho com uma mulher negra. Ou uma mer** de uma m*lata. Não suporto essas mulheres brancas”. A jornalista tenta cortá-lo: “Acabamos por aqui, tenha um ótimo dia”. Ela é ignorada pelo homem, que continua: “Você é sexy pra c******”. Quando eles se afastam, ela se dirige ao câmera: “Meu Deus”.
Veja:
Repórter é vítima de assédio antes de entrar ao vivo nos EUA.
Brianna Hamblin postou vídeo em que é abordada por um homem que a assedia e faz comentários racistas. Ela diz que isso é comum no dia a dia de jornalistas mulheres
Leia: https://t.co/BGQ8JDPjYK
Legendas: @SamPancher pic.twitter.com/J3U3vic07i
— Metrópoles (de 🏠) (@Metropoles) July 27, 2021
Em seu Instagram, Brianna afirmou que este tipo de situação é comum: “Infelizmente, como mulher, e especialmente mulher jornalista em campo, receber cantadas ou ser assediada acontece com tanta frequência que você aprende a ignorar. Dessa vez, por acaso, aconteceu segundos antes de eu entrar no ar”.
“Ser uma mulher negra nessa indústria tem seus problemas, mas diminuir um grupo de mulheres para ‘elogiar’ outro NUNCA é certo. Só mostra que você tem um fetiche nojento baseado em estereótipos, o que é igualmente racista”, afirmou.