Uma Família Feliz: sete diferenças do livro para o filme
Raphael Montes faz sucesso com o livro Uma Família Feliz, que baseou o filme homônimo do diretor José Eduardo Belmonte
atualizado
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O escritor Raphael Montes elenca a lista de livros mais vendidos da Amazon com Uma Família Feliz, obra da editora Companhia das Letras. O livro é baseado no filme homônimo do diretor José Eduardo Belmonte, lançado nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (4/4).
A obra acompanha Eva, mãe de duas meninas gêmeas e um bebê recém-nascido. A “perfeição” da família é abalada quando as crianças começam a aparecer machucadas e Eva é posta a prova pelos vizinhos, amigos e até seu marido, Vicente.
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Montes contou ao Metrópoles que, diferentemente do convencional, o filme Uma Família Feliz não nasceu do livro, a obra escrita que veio do roteiro do longa-metragem, protagonizado por Reynaldo Gianecchini e Grazi Massafera.
E para os fãs de adaptações, sempre fica o questionamento: há diferenças do livro para o filme? Personagens foram excluídos? Histórias não foram contadas? Para sanar essas dúvidas, vamos listar sete principais diferenças do livro de Montes para o filme de Belmonte.
Mais profundo
É meio óbvio, mas, ainda assim, uma diferença pontual: o livro é muito mais profundo do que o filme. Em suas 352 páginas, o autor consegue dar mais detalhes sobre o condomínio exclusivo em que os personagens vivem e seu funcionamento; sobre a relação de Eva com Vicente; e, principalmente, sobre a ex-mulher do protagonista.
Passado de Eva
No filme, vemos uma Eva cansada, esgotada e com dificuldades de lidar com a maternidade e seus calvários. O filme, por sua vez, aprofunda o relacionamento de Eva com a mãe e seu passado recheado de sofrimento, dando um tom de empatia para a obra.
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Empregada e racismo
Talvez a principal diferença do livro para o filme, Isabela é um personagem que faz falta no longa-metragem. Empregada doméstica da família de Eva e Vicente, ela abre uma discussão sobre racismo e desigualdade social na obra escrita.
Amizade de Solange e Eva
No filme, vemos Eva como uma mulher reclusa, sem muitos amigos e apenas convivendo com seus vizinhos. No livro, no entanto, a personagem e Solange são próximos e trocam confidencias, deixando de lado a premissa de que são apenas colegas de porta.
Caso de polícia
Quando crianças aparecem machucadas por aparente agressão física, o natural é que tudo vire um grande caso de polícia e chama para a mídia alimentar sua audiência, certo? No filme, não. O longa-metragem foca em abordar o suspense, enquanto a obra de Montes mostra os desdobramentos judiciais e midiáticos do caso.
Diário de Eva
Outro ponto importante no livro, o diário de Eva não existe no filme. Na obra escrita, o caderno em que Eva escrevia suas lembranças de infância causam ainda mais suspense e drama.