Xógum: A Gloriosa Saga do Japão mistura intrigas e violência explícita
Com ares de Game of Thrones, Xógum: A Gloriosa Saga do Japão estreia, nesta terça-feira (27/2), no Disney+
atualizado
Compartilhar notícia
A cada nova estreia de uma produção de fantasia ou de ficção, nos tempos recentes, surge imediatamente a comparação com Game of Thrones. Afinal, a série da HBO foi um dos maiores sucessos do gênero recentemente. Nesta terça (27/2), estreia no Disney+ e no Star+ Xógum: A Gloriosa Saga do Japão, produção que demorou 11 anos e resgata o período feudal do país asiático.
Feudalismo, famílias disputando poder, guerra e violência explícita são alguns dos elementos que fazem a comparação com Game of Thrones fazer sentido. Há outro ponto: trata-se da adaptação de um livro, o best-seller homônimo de James Clavell.
O Metrópoles já assistiu aos dois primeiros episódios da produção, que foram disponibilizados nesta terça (27/2) – os próximos capítulos serão lançados semanalmente –, e indicam o tom da trama. Conspirações, políticas e combates, de fato, estão no coração de Xógum, mas, com grande apelo à cultura nipônica, a nova produção pode ir além.
A série se passa no Japão feudal no início do período Edo (1603) e traça a colisão de dois homens ambiciosos de mundos diferentes e uma misteriosa samurai. A história foca principalmente nos personagens: John Blackthorne (Cosmo Jarvis), um corajoso marinheiro inglês que acaba naufragado no Japão; Lord Toranaga (Hiroyuki Sanada), um daimyo (governante feudal) astuto e poderoso, em desacordo com seus próprios e perigosos rivais políticos; e Lady Mariko (Anna Sawai), uma mulher com habilidades inestimáveis, mas laços familiares desonrosos, que deve provar seu valor e lealdade.
Xógum demorou mais de 10 anos
Para construir esta adaptação, que é a segunda – o livro ganhou uma versão televisiva em 1980 –, os produtores levaram 11 anos.
O projeto foi anunciado em 2013, quando o FX ainda pertencia ao grupo Fox. Em 2018, foram encomendados 10 episódios. Porém, em meio a atrasos e à aquisição da Disney, Xógum aguardou e foi passando por mudanças.
Uma das principais foi a priorização de um elenco majoritariamente japonês na produção – tema bastante relevante atualmente que não tinha a mesma relevância há uma década.
Assim, a produção reúne nomes como Tadanobu Asano, que vive Kashigi Yabushige; Hiroto Kanai como Kashigi Omi; Takehiro Hira como Ishido Kazunari; Moeka Hoshi como Usami Fuji; Tokuma Nishioka como Toda Hiromatsu; Shinnosuke Abe como Toda Hirokatsu (Buntaro); Yuki Kura como Yoshii Nagakado; e Fumi Nikaido como Ochiba no Kata.
“Estou feliz que seja agora. Estou feliz por não termos feito a versão de 10 anos atrás. Porque o nível de consideração e responsabilidade em representar outra cultura estava na vanguarda do pensamento de todos. Você gostaria de pensar que teria chegado lá há 10 anos, mas não acho que chegaríamos – e daqui a 10 anos, haverá outras coisas”, resumiu Gina Balian, executiva da FX responsável pelo departamento de minisséries, à Variety.