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Vinicius de Oliveira, de Central do Brasil, vira miliciano em série

Ator Vinicius de Oliveira é estrela da série Um Dia Qualquer, que volta para 2ª temporada no Max

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Foto colorida de Maciel, personagem de Vinicius de Oliviera , na série Um DIa Qualquer - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Maciel, personagem de Vinicius de Oliviera , na série Um DIa Qualquer - Metrópoles - Foto: Rogerio Von Kruger/Divulgação

Aos 13 anos, Vinicius de Oliveira estreou nos cinemas em Central do Brasil, ao lado de Fernanda Montenegro. Agora, aos 39 anos, o ator é um dos protagonistas da série Um Dia Qualquer, que estreia a segunda temporada nesta segunda (30/9).

Se no filme que o projetou, ele vivia o menino Jousé, que contou com a ajuda de Dora (Fernanda Montenegro) para reencontrar a família, na atual produção, interpreta ele interpreta Maciel, um miliciano ambicioso.

Para o ator, a chance de viver um personagem assim envolveu diversos desafios, incluindo uma transformação física: “Estou muito mais incorpado”. A série levou quatro anos para voltar ao ar e, nesse meio do caminho, muita coisa mudou. “É sempre um desafio, quanto mais distinto os papéis, melhor. Posso buscar novas maneiras de trabalhar”, aponta.

Nessa busca por construir o personagem, o ator visitou sua infância, em Jacarepagua, no Rio de Janeiro. Foi lá, que, antes mesmo de ser o Josué de Central do Brasil, ele conviveu com a milícia e as contradições socias do Rio de Janeiro.

Hoje morando em São Paulo, ele acredita que essas questões definem o Rio de Janeiro e são bem representadas em Um Dia Qualquer.

“Fazer cultura sobre nosso país, é olhar pra gente. Principalmente um problema, porque só vamos resolvê-lo, quando formos capazes de enxergâ-lo”, avalia o ator. Na sua visão, a chegada de políticos ligados à milícia e a morte de Mariele Franco geraram, junto da ficção, uma atenção do público.

“Arte é isso, é incomodar, tirar o público da zona de conforto. É superimportante debater esse na televisão”, avalia.

Justiça por Fernanda

Vinicius de Oliveira, mesmo 26 anos depois, ainda carrega as lições que aprendeu com Fernanda Montenegro. “Ela é uma figura muito humana, o jeito como trata as pessoas, com muito respeito. Além, é claro, da qualidade do trabalho, o tanto de concentração e talento. Eu tento trazer isso, mas não sei se consigo”, brinca.

Além dos ensinamentos, o ator carrega a gratidão e, sem medo, defende que a companheira de Central do Brasil foi injustiçada no Oscar – quando perdeu para Gwyneth Paltrow.

Mas, Vinicius concorda, a justiça pode ser feita ano que vem. Já que Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, pode faturar a estatueta, assim como Fernanda Torres, filha de Montenegro, disputa uma indicação à Melhor Atriz.

“É possível uma justiça, logicamente pelo talento da Fernandinha. Tem tudo pra revanche acontecer”, brinca o ator.

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