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União Brasileira de Mulheres entra na Justiça contra a CazéTV

A União Brasileira de Mulheres (UBM) entrou na Justiça contra a CazéTV após a fala polêmica de Guilherme Beltrão

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1 de 1 Foto colorida de Adenizia e Guilherme Beltrão CazéTV - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

A União Brasileira de Mulheres (UBM) entrou na Justiça contra a CazéTV após a fala polêmica de Guilherme Beltrão. A ação foi motivada por comentários considerados sexistas e discriminatórios dirigidos às atletas brasileiras de nado sincronizado durante a transmissão dos Jogos Olímpicos pela emissora.

Durante o programa Zona Olímpica, exibido às 21h da última quinta-feira (1º/8), Beltrão disse: “A Adenizia (jogadora de vôlei e comentarista do canal) é campeã olímpica, ela realmente importa para a competição. O ‘camarada’ do nado sincronizado que não tem chance de medalha tem que ir por dois objetivos: se superar e comer gente”, disse.

A UBM, uma organização com mais de 30 anos de atuação na defesa dos direitos das mulheres, expressou indignação com a forma como as competidoras foram tratadas nos comentários veiculados. Para a entidade, os comentários não apenas desrespeitam as atletas, mas também reforçam uma cultura machista e sexista que ainda persiste nos esportes e na sociedade brasileira como um todo.

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“Estamos diante de uma manifestação clara de discriminação de gênero que precisa ser combatida com veemência. A sociedade brasileira não pode tolerar esse tipo de comportamento, especialmente em um evento de grande visibilidade como as Olimpíadas, que deveria servir de exemplo de respeito e igualdade”, declarou Vanja Andrea dos Santos, presidente da UBM.

Na ação, a UBM exige que a CazéTV preste esclarecimentos à sociedade e, em especial, às mulheres brasileiras que se sentiram ofendidas e desrespeitadas pelos comentários. A organização acredita que ações como essa são fundamentais para promover mudanças na maneira como as mulheres são representadas e tratadas nos meios de comunicação e na sociedade em geral.

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