The Voice Kids: conheça Dani e Laura, representantes de Brasília na competição
Dani Harumi e Laura Medeiros representam Brasília na disputa e fazem parte do time de Carlinhos Brown na 8ª temporada do The Voice Kids
atualizado
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Enquanto Laura Medeiros, de 9 anos, sonha em ser uma cantora famosa, mas também deseja estudar as profundezas dos mares; Dani Harumi, de 10, já pensou em ser muitas coisas quando crescer: professora, médica, dentista, desenhista, pintora. Agora, as duas dividem o sonho de fazer parte do The Voice Kids e representam Brasília na competição que vai ao ar nos domingos da TV Globo.
Para conquistar uma vaga no programa, Dani apostou na música O Caderno e conquistou uma vaga no time comandado por Carlinhos Brown. “Desde que tinha três aninhos eu assistia ao The Voice, e eu via o Carlinhos Brown, sempre pensando que ‘nossa, eu quero ser do time dele’”, conta a moradora da Asa Norte. Ela lembra que também virou as cadeiras de IZA e Mumuzinho, mas estava decidida a escolher o baiano.
Mas Laura também conquistou os três técnicos ao dar voz à Carcará, mas optou por Brown e segue no programa sob as orientações cheias de humor do artista. “Ele é um músico incrível. Eu sou muito fã do trabalho dele, e tem só gente legal no time dele, só gente boa”, conta a menina que fiz estar realizando um sonho com a participação no The Voice Kids. “É uma sensação muito feliz. Estou muito orgulhosa de mim.”
A menina, que é filha de cantora e mora na Vicente Pires, também adianta que tem descoberto muitas coisas com o programa e feito boas amizades. “Estou aprendendo a me expressar melhor e a falar mais de mim, coisas que eu não fazia antes”, conta. Ela disse ainda que tem uma ótima relação com as crianças dos outros times e que eles se divertem enquanto gravam.
Dani também não perdeu tempo na hora de fazer amigos. Em cada time ela tem alguém de quem se aproximou mais: a Gi [Giovanna Amolinário], do time do Mumuzinho; Carol Harumi, que está com IZA e Manu [Luque] e Cecília [Nascimento], com quem divide o técnico Brown.
Talento de berço, colo de mãe
Entre a diversão de cantar e o sonho de cantar no palco do The Voice Kids, Dani e Laura descobriram ter talento para seguir nesse caminho. Harumi avisa que não lembra quando começou a cantar, mas que a mãe, Sheila, conta que ela tinha apelido de cantora quando ainda estava na creche. Nascida em Porto Alegre (RS), a menina chegou a Brasília em 2019 e apenas agora começou a explorar sua voz.
“Quem identificou o talento logo de início e incentivou a inscrição no programa foi justamente a professora de canto dela”, conta Sheila, que diz que a filha começou há pouco nas aulas de canto. Com a realização da menina, ela conta que tem vivido muitas emoções.
“Não tem nem como descrever. Para qualquer pai e mãe é emocionante ver um filho realizando um sonho. No caso da Dani, é uma emoção em dobro porque a gente sabe que foi um mérito desse dom que nasceu com ela e ela mesma foi desenvolvendo sozinha desde pequena.”
Do outro lado, a brasiliense Laura tem em casa um exemplo para se espelhar. Paty Medeiros, sua mãe, é cantora e compartilha que sempre lembra a filha da necessidade de se esforçar e dedicar para seguir essa profissão.
“Acho que o maior orgulho de uma mãe é ver um filho realizando seus sonhos, Laura sempre quis estar no The Voice Kids. Vê-la correndo atrás daquilo que ela quer com tanta coragem e determinação é inspirador. Estou muito feliz e orgulhosa com toda a garra que ela tem”, entrega Paty.
O melhor de Brasília, por Dani e Laura
As pequenas apreciam a cidade que chamam de lar e destacaram para o Metrópoles algumas das partes que mais gostam. Laura, que vive a cerca de 20 km da Rodoviária do Plano Piloto — um marco do centro de Brasília —, conta que gosta de passear pelas ruas das Asas Sul e Norte.
“É muito legal passar por lá. Dá um friozinho na barriga, [é] muito legal”, conta a menina, que também gosta dos monumentos “legais e muito lindos” de Brasília.
Dani segue outro caminho e chama atenção para a diversidade de culturas reunidas no centro do país. Gaúcha, ela pontua que consegue encontrar pessoas com as mesmas raízes que ela, mas também muita gente do Nordeste e estados mais próximos.
Fora isso, ela destaca um ponto que divide opiniões: o clima. “É muito, muito, muito bom. Ele não é tão quente, aquele quente insuportável, e nem o frio, frio. E é praticamente igual no ano inteiro. Tem o período de seca, e tem o período lá pra setembro, que chove bastante”, analisa a pequena.